Corpos de mãe e filha foram encontrados abraçados sob escombros após um deslizamento de terra na Comunidade Nova Floresta , Zona Leste de Manaus, na madrugada desta segunda-feira (13).
Moradores ajudaram os bombeiros durante as buscas pela família. Havia expectativas de que mãe e filha estivessem vivas.
Após serem encontrados, os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).
Buscas
Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros do Amazonas, coronel Orleison Muniz, as buscas por sobreviventes continuam.
“Temos 48 homens no local e estamos com uma estrutura que vai nos ajudar nesse trabalho, como a iluminação e também tratores. Temos também homens da Defesa Civil aqui conosco e vamos ficar aqui o tempo que for necessário para vasculhar a área em busca das vítimas desse trágico acidente”, afirmou.
No entanto, além dos agentes que atuam no resgate, moradores do local também estão ajudando. Pás, enxadas e baldes estão sendo utilizados para tentar encontrar sobreviventes.
O Governo do Amazonas se pronunciou e afirmou que disponibilizou homens da Defesa Civil e da Assistência Social para auxiliar no trabalho.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.