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MATO GROSSO

Alvo da Operação Guinada tem prisão cumprida pela Polícia Civil em Cuiabá

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Um integrante de organização criminosa, apontado como principal alvo da Operação Guinada, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil em Cuiabá, nesta terça-feira (03.09), em trabalho conjunto das Delegacias de Rosário Oeste, Nobres e Gerência de Polinter e Capturas (Gepol).

O suspeito D.M.C., de 25 anos, conhecido como “Guina” ou “Mectref”, é considerado criminoso de alta periculosidade e era procurado na região de Diamantino, Nobres e Rosário Oeste. O foragido foi localizado pelos policiais da Polinter em um endereço no bairro Primeiro de Março, em Cuiabá.

A operação Guinada foi deflagrada, no dia 20 de agosto, com base em investigação conduzida pela Delegacia de Rosário Oeste e a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). É um desdobramento dos elementos probatórios reunidos na Operação Castelo de Areia, deflagrada em janeiro do ano passado.

A investigação tinha como alvo um grupo envolvido com o tráfico de drogas e organização criminosa, que age em municípios da baixada cuiabana. O suspeito preso, nesta terça-feira (03), atuava como disciplina (pessoa responsável por receber valores e aplicar castigos) do grupo criminoso.

“A prisão do foragido representa uma grande baixa para a organização criminosa”, destacou a delegada titular da Polinter, Silvia Pauluzzi.

Os delegado de Rosário Oeste e Nobres, Márcio Henrique Portela e Rogério Gomes respectivamente, continuam com as investigações e trabalham em conjunto com foco em desarticular a organização criminosa.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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