“Eles [alunos] sempre ficam muito empolgados ao mostrarem suas produções para amigos e familiares. Já para nós, enquanto servidores, esse momento vem para coroar mais um ciclo que começa no início do ano com as aulas teóricas e é concluído com a produção dessas verdadeiras obras-primas”, explica ao destacar que as oficinas também atendem o público adulto.
“No caso das crianças e adolescentes, as aulas são ministradas nos contraturnos escolares com o objetivo de tirá-los das ruas e dos demais ambientes hostis. Já com relação ao público adulto, a intenção é proporcionar momentos de interação social. É como se fosse uma terapia ocupacional em que as cores tem a função de tranquilizá-los”, diz.
“Os polos culturais tem trazido um resultado bastante positivo para a sociedade. Prova disso é que já temos professores cuja formação foi iniciada com a produção artística”, avalia a gestora da pasta, Marisa de Fátima Netto.
Para ela, os resultados obtidos pela pasta servem de inspiração para aumentar o número de vagas ofertadas. Atualmente, cerca de 3,5 mil pessoas participam das oficinais de desenho e pintura, teatro, dança, música, artes marciais, ginástica rítmica, fanfarra, entre outras, nos polos culturais São Domingos (Zona Leste), Biblioteca Monteiro Lobato (centro), Biblioteca Sesi (Jardim Bela Vista), Centro de Eventos Ari José Riedi (Rota do Sol) e Residencial Santa Maria, além dos distritos de Boa Esperança e Primavera.
“Nossa meta para 2024 é expandir o atendimento da Semcultj para 5 mil pessoas. É um número ambicioso e se depender da força de vontade da Administração Municipal poderá ser superado em poucos meses”, finaliza.