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MATO GROSSO

Alunos da Escola Técnica Estadual de Rondonópolis são finalistas em feira de ciências da USP

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Já pensou em um semáforo que, de forma automática, se reprograma para que a passagem de uma ambulância ou um veículo de resgate seja realizada de forma segura? Essa foi a ideia desenvolvida por alunos da Escola Técnica Estadual de Rondonópolis (MT) e selecionada para a etapa final da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace 2024), promovida pela Universidade de São Paulo (USP).

Sob orientação do professor do Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, Fabiano Keiji Taguchi, os estudantes criaram o conceito “Ambutech” de mobilidade urbana, uma solução voltada especificamente para o tráfego de ambulâncias e veículos de resgate, com o objetivo de otimizar o deslocamento destes veículos para o atendimento de ocorrências. Participam do projeto os alunos: João Victor Gonzales dos Santos, Yuri Lázaro Ferreira Gonçalves e Caio Alexandre Queiroz Carvalho.

A ideia inovadora foi selecionada durante a XV Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Mecti), organizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci). O evento, realizado na Faculdade de Tecnologia do Senai-MT (Fatec), foi direcionado a estudantes do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e alunos do ensino técnico e profissionalizante.

O protótipo, que começou a ser construído em julho, faz uso de sensores para detecção de aproximação de ambulâncias e veículos de resgate, para que o semáforo se reprograme automaticamente, permitindo a passagem segura dos veículos em cruzamentos, contribuindo, assim, para a segurança e fluidez do trânsito naquela área.

“A oportunidade de participar da Feira Brasileira de Ciências, uma das mais importantes feiras do tipo do Brasil, é gratificante. É uma chance valiosa de apresentar os frutos dos projetos desenvolvidos em sala de aula juntos com nossos alunos. Nossa expectativa é grande, pois essa participação não apenas nos permite compartilhar conhecimento e experiências com professores e estudantes de todo o país, mas também contribui significativamente para o avanço da ciência e tecnologia”, conta o professor Fabiano KeiTaguchi.

Desde 2003, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é um programa de talentos em ciências e engenharia que estimula a cultura científica, o saber investigativo e a inovação, impulsionando o empreendedorismo e a troca de experiências e informações entre alunos e professores da educação básica e técnica de todo o Brasil.

Além de medalhas e troféus para os melhores finalistas de cada categoria, os estudantes também podem receber equipamentos eletrônicos, certificados de diversas organizações e empresas, entre outros prêmios concedidos com apoio de parceiros da feira.

A cerimônia de premiação está prevista para ocorrer, de forma presencial, entre os dias 18 e 22 de março de 2024, na sede da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, com transmissão ao vivo pelo canal da FEBRACE.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Mutirão de Conciliação estabelece recomposição de 9,9 mil hectares

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A 5ª edição do Mutirão da Conciliação Ambiental registrou excelentes resultados em relação à recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (ARL) com a celebração de 136 Termos de Ajustamento de Conduta (TACs). Assim que cumpridos, os acordos resultarão na recomposição de 9.908,98390 hectares no estado, o que significa a recuperação de área desmatada equivalente a quase 14 campos de futebol, com vegetação nativa.

Realizado de 30 de setembro a 4 de outubro no Complexo dos Juizados Especiais de Cuiabá, o Mutirão Ambiental teve o objetivo de promover a autocomposição nas esferas administrativa, cível e criminal em processos ambientais, bem como recuperar áreas degradadas em Mato Grosso. A iniciativa é uma parceria do Ministério Público Estadual (MPMT), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Polícia Judiciária Civil (PJC) e o Tribunal de Justiça (TJMT), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).

Ao todo, foram realizadas 311 audiências, resultando em 44% dos processos conciliados, 29% não conciliados, 25% de audiências não realizadas em razão do não comparecimento das partes e 2% suspensas. Os acordos celebrados resultarão também na reposição florestal de 5.279,14830 hectares e na recuperação de, aproximadamente, R$ 17,2 milhões pela Sema-MT, R$ 6,5 milhões pelo MPMT e R$ 292 mil pela PJC.

As audiências foram realizadas simultaneamente em oito salas e acompanhadas pessoalmente pelos promotores de Justiça que atuam na defesa do Meio Ambiente na capital, Ana Luiza Avila Peterlini de Souza, Carlos Eduardo Silva, Joelson de Campos Maciel e Maria Fernanda Corrêa da Costa, que foi designada pela administração superior do MPMT para coordenar os trabalhos. Além disso, como uma inovação desta edição, elas foram acompanhadas virtualmente pelos promotores de Justiça do interior responsáveis pelas ações de origem.

Nova Maringá – No decorrer do mutirão, um produtor rural celebrou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPMT e se comprometeu a regularizar três imóveis, localizados no município de Nova Maringá (a 381km da capital), mediante a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Programa de Regularização Ambiental (PRA), assim como a promover a reposição florestal obrigatória em razão dos desmates ocorridos.

A autocomposição colocou fim em três ações civis públicas (ACPs) que estavam em andamento, visando à regularização ambiental dos imóveis rurais e à reparação integral dos danos ambientais, contribuindo para a redução do estoque de processos em trâmite no Sistema de Justiça. O acordo resultará ainda no pagamento de R$ 987.087,48 a título de indenização civil. Esse montante será destinado a quatro instituições, por meio de projetos cadastrados no Banco de Projetos e Entidades (Bapre).

De acordo com o TAC, o compromissário promoverá a regularização ambiental dos imóveis Fazenda Santa Maria, Fazenda Catarina e Fazenda Corbélia II no prazo de 120 dias. Após a validação dos CARs, caso existam passivos ambientais, o fazendeiro deverá apresentar os Projetos de Recuperação de Área Degradada (Pradas) e executá-los de acordo com o cronograma aprovado.

O fazendeiro se comprometeu também a não exercer qualquer atividade nas áreas objeto de desmatamento ilegal, mantendo o local isolado até a regularização dos imóveis rurais; a apresentar ao MPMT Autorização Provisória de Funcionamento (APF) da atividade exercida nos imóveis, no prazo de 90 dias; e a não promover supressão de vegetação nativa, restauração campestre, limpeza de área ou queima sem autorização do órgão ambiental competente.

Crédito da Imagem – SEMA-MT | Divulgação

Fonte: Ministério Público MT – MT

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