Um aluno da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo foi preso pela Divisão Antissequestro (DAS) nesta quarta-feira (20), por suspeita de participar de um sequestro contra outro estudante da universidade, de 18 anos.
A prisão ocorreu dentro da universidade, no campus Monte Alegre, em Perdizes, na zona oeste da capital. De acordo com a própria PUC em nota, policiais civis à paisana fizeram a prisão.
“A Universidade não recebeu qualquer outra informação oficial”, acrescentou a instituição.
O aluno detido é Fernando de Souza das Neves, 42 anos, estudante do curso de Fonoaudiologia. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que além do estudante, mais duas pessoas foram presas – um homem e um adolescente.
Até a publicação desta reportagem, as identidades dos outros suspeitos presos não foram divulgadas.
O sequestro
No dia 5 de dezembro, a vítima de 18 anos foi até a Rua Guilherme Dumont Villares, região do Morumbi, para pegar um carro de aplicativo. O estudante iria até a Rua Carlos Caldeira Filho para se encontrar com um amigo da faculdade, mas foi arrebatado pelos criminosos.
O avô e a mãe do estudante receberam mensagens e vídeos informando que havia sido sequestrado. Além disso, receberam um vídeo no qual os sequestradores apontam uma arma para a sua cabeça. Além disso, eles exigiam R$ 20 mil para a libertação do refém.
O assessoramento à família e as investigações começaram na 3ª Delegacia Antissequestro e, no dia seguinte, a vítima foi libertada pelos sequestradores.
Fábio Nelson Fernandes, delegado da DAS, afirmou que a investigação concluiu que amigo com quem a vítima iria se encontrar “era o autor intelectual do crime, que vai responder por extorsão mediante sequestro”.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.