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SAÚDE

Alopecia: conheça as causas, os sintomas e os tratamentos

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Alopecia: conheça as causas, os sintomas e os tratamentos
Redação EdiCase

Alopecia: conheça as causas, os sintomas e os tratamentos

A alopecia é uma condição que leva os pacientes a perderem cabelos ou pelos em qualquer parte do corpo. Conhecida por afetar tanto homens quanto mulheres, ela pode ser causada por diversos fatores e, nos últimos tempos, tem ganhado destaque entre os debates por acometer personalidades como a apresentadora de TV Jada Pinkett Smith, a atriz Viola Davis e a cantora Lea Michele, que já admitiram publicamente que sofrem com a enfermidade.

“Cerca de 2% da população mundial sofre com o problema. O assunto ainda é pouco abordado e, na maior parte dos casos, o diagnóstico só acontece quando o quadro já se agravou”, afirma o médico tricologista Julio Pierezan. Para ajudar a entender este problema, o especialista explica quais são os tipos do distúrbio e como diagnosticá-lo. Veja!

Tipos de alopecia

Existem alguns tipos de alopecia, veja os mais conhecidos:

  • Areata: caracterizada pela perda de fios em tufos, deixando espaços em formas ovais por todo o couro cabeludo. Ela pode ser causada tanto por fatores genéticos quanto por razões emocionais;
  • Tração: quando os fios são arrancados, seja pelo uso de um penteado apertado ou pela presença da tricotilomania, que é o hábito de arrancar os fios de cabelos;
  • Androgenética: ocorre quando a queda é hormonal e determinada geneticamente.

Para saber se você tem a condição, é preciso fazer uma avaliação minuciosa, a fim de que não confunda com outras doenças dermatológicas.

Sintomas do distúrbio

Segundo o médico tricologista, os sintomas também podem variar. “Alguns percebem a miniaturização dos fios e outros apresentam coceira, sensibilidade e vermelhidão do couro cabeludo. Geralmente fica mais perceptível ao longo do tempo, com espaçamentos maiores do couro cabeludo à mostra”, explica o especialista.

Diagnóstico da alopecia pode ser realizado de diversas maneiras (Imagem: Freepik | Freepik)

Como diagnosticar a condição ?

O diagnóstico é feito em uma consulta, com um dermatoscópio, aparelho que consegue ampliar a visão do couro cabeludo em até 20 vezes. Além disso, outros recursos podem ajudar a identificar as causas do problema, como exames laboratoriais, que podem apontar alterações dos níveis hormonais e a presença de doenças autoimunes. Em casos mais extremos, o paciente também pode ser submetido a um exame histopatológico (biópsia), para uma análise do tecido.

Tratamento s contra alopecia

Somente após o diagnóstico é possível definir qual é o melhor tratamento. “Nós sabemos que essa doença tem um impacto muito grande na vida de uma pessoa, que vai além da parte estética, comprometendo também a questão emocional. A cura definitiva da alopecia ainda é bastante discutida, pois normalmente ela é diagnosticada como uma condição autoimune”, explica o médico tricologista.

O profissional explica que atualmente existem diversos recursos que podem ajudar a combater a condição. “[Os tratamentos] variam desde o uso de medicamentos orais e tópicos, bem como o próprio transplante capilar, que são capazes não só de interromper a progressão da queda, mas também reabilitam o couro cabeludo, devolvendo os cabelos e a confiança dos pacientes em um período de seis a 12 meses. Vale salientar que, apesar da espera, o resultado vale muito a pena”, finaliza Julio Pierezan.

Por Mari Cavalheiro

Fonte: Saúde

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SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

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A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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