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POLÍTICA

ALMT instala Câmara Setorial da Apicultura

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Com o objetivo de fazer um diagnóstico da cadeia produtiva e discutir políticas públicas de incentivo à apicultura no estado, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso instalou, na manhã de hoje (23), a Câmara Setorial Temática da Apicultura Profissional e Recreativa.

A iniciativa é do deputado Wilson Santos (PSD) que defende o incentivo para aproveitar potencial ambiental do estado para impulsionar setor apícola e estimular desenvolvimento econômico por meio de políticas públicas que garantam o desenvolvimento tecnológico, assistência técnica, certificação de origem e instituição de selo de qualidade.

Segundo ele, o propósito é conhecer melhor a situação da indústria apícola no estado e mapear as dificuldades enfrentadas pelo setor. “A expectativa é apresentar, ao final dos trabalhos, um relatório robusto apontando caminhos e soluções para que a apicultura avance em Mato grosso”, afirmou.

Presidente da CST, o servidor José Lacerda destacou que um dos principais objetivos é conseguir fazer um estudo técnico detalhado para apresentar um plano que garanta o pleno desenvolvimento da cadeia produtiva viabilizando mais oportunidades de investimentos e ampliando as possibilidades de produção e comercialização dos produtos.

“Já existe muito trabalho feito pelos apicultores do estado, mas de forma independente e sem apoio para alcançar um mercado maior. Então a expectativa é organizar a cadeia e valorizar todo trabalho que já vem sendo feito pelos apicultores locais e poder fortalecer esse segmento”, defendeu o presidente.

O grande desafio, segundo o presidente da Cooperativa Cuiabana de Apicultores (COOPABEL), Jurassi Rodrigues, é viabilizar a certificação para a comercialização de produtos apícolas. “Para obter o selo é preciso preencher alguns requisitos e para isso é preciso de estudo técnico para fazer as adequações e ajustes”, explicou. “A cooperativa é uma forma de unir forças para conseguir organizar e certificar os produtores que já comercializam, mas não chegam às prateleiras das farmácias e dos mercados”, afirmou.

Segundo ele, a expectativa é de que com o trabalho da CST e o apoio do poder público esperamos melhorar o comércio do nosso produto dentro mesmo do comércio local. Porque o comércio daqui só vende o mel produzido em outras regiões”.

Durante a reunião, o presidente do Instituto Brasileiro das Abelhas , Willian Ambrósio, destacou ainda a importância da apicultura como uma atividade social, econômica, cultural e ecológica. “Além do mel e os outros derivados, a criação de abelhas é atividade fundamental para a produção agropecuária, pois as abelhas exercem função ecológica pela polinização das plantas, sejam estas nativas ou exóticas”, explicou. “Mato Grosso tem um grande potencial pela extensão do território e pelas condições ambientais, de ser um dos grandes produtores apícolas do país”, avaliou.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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