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Política Nacional

Allan dos Santos diz que está livre nos Estados Unidos

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Blogueiro bolsonarista Allan dos Santos
Elza Fiúza/Agência Brasil – 11/04/2016

Blogueiro bolsonarista Allan dos Santos

youtuber e apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Allan dos Santos criou, no último fim de semana, um novo perfil no Instagram e disse que está livre nos Estados Unidos . O username da conta do influenciador agora tem o número “32”  em referência ao número de perfis que já criou e perdeu, segundo ele mesmo.

Na última segunda-feira (27), do Santos publicou uma foto embaixo de uma bandeira dos Estados Unidos e disse que estava livre. O apoiador de Bolsonaro está nos EUA desde que teve um mandado de prisão preventiva expedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em outubro de 2021.

“O desejo de meus inimigos é acabar com minha liberdade, destruir minha família e me impedir de cuidar de minha filha doente. O desejo de Deus é outro. Que os EUA continue [sic] esse país abençoado e livre. Que o povo brasileiro aprenda com os EUA e jamais fique unido aos comunistas que hoje o escravizam”, escreveu Allan. 

Allan dos Santos em post mais recente no Instagram
Reprodução: Instagram – 01/03/2023

Allan dos Santos em post mais recente no Instagram

Na semana do carnaval, Allan estava com o perfil número 31 e publicou um vídeo segurando um suposto registro de autorização para trabalhar nos EUA . Na legenda ele atacou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. 

“Chora, Xandão. Foragido é seu forevis”, escreveu o bolsonarista. “Chora sim, tirano de merda”, escreveu no perfil que foi derrubado pelo Instagram nos últimos dias. 

Investigação

Allan dos Santos é alvo do inquérito das fake news e o das milícias digitais antidemocráticas. A prisão foi determinada por Alexandre de Moraes depois de um pedido da PF (Polícia Federal). No entanto, a PGR (Procuradoria Geral da República) foi contra a prisão. Ele segue foragido nos Estados Unidos desde então.

No fim de janeiro, o blogueiro participou de um encontro com membros da direita brasileira nos Estados Unidos e o ex-presidente Jair Bolsonaro. No evento, organizado pela Yes Brazil USA, o capitão da reserva chegou a citar o nome de Santos em seu discurso.

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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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