O brasileiro Alison dos Santos , o Piu, conquistou a medalha de bronze nos 400m com barreiras em Paris-24. Ele repetiu o lugar no pódio conquistado em Tóquio-20. Piu obteve o tempo de 47s26, apenas 0.20s atrás do medalhista de prata Karsten Warholm, da Noruega. O norte-americano Rai Benjamin, com 46s46, levou o ouro. Na última edição dos Jogos Olímpicos, Benjamin foi prata e Warholm, ouro.
A corrida foi bastante disputada, com Benjamin abrindo vantagem na reta final. Ao mesmo tempo, Alison dos Santos reagiu e subiu do quinto para o terceiro, chegando a encostar no norueguês. Mas não conseguiu ultrapassá-lo nos metros finais e encerrou a corrida com o bronze.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.