Na manhã dessa segunda-feira (17), o mundo da moda foi surpreendido com a apresentação da primeira coleção de Alessandro Michele como o novo diretor criativo da Valentino, dividindo opiniões nas mídias sociais. Enquanto alguns torcem o nariz e tecem comentários negativos, outros aplaudem as criações. Os 171 looks da coleção de resort 2025 deixaram muitos questionando – ele está transformando a Valentino em Gucci?
Apesar do consenso de que Pierpaolo Piccioli é um designer incrível e fez da Valentino uma das marcas mais desejadas do mundo, seu minimalismo contrasta fortemente com o maximalismo que caracteriza Alessandro Michele. Se lembrarmos de seu tempo na Gucci, tudo girava em torno do exagero, da grande quantidade de camadas, da mistura de estampas e texturas.
Embora estejamos acostumados com a Valentino de Pierpaolo Piccioli, é hora de revisitar a Valentino de Valentino Garavani. Quando o estilista homônimo estava à frente da própria marca, os designs não eram tão minimalistas – havia flores, volume, cores e estampas.
Valentino – outono 1967
(foto: cortesia)
Valentino – 1968
(foto: cortesia)
Valentino – primavera 1968
(foto: cortesia)
Valentino – 1971
(foto: cortesia)
Valentino – primavera 1973
(foto: cortesia)
Valentino – outono 1977
(foto: cortesia)
É claro que cada designer tem seu próprio estilo, adaptando-o à marca onde trabalha. Portanto, é injusto dizer que Alessandro Michele está transformando a Valentino em Gucci. É apenas uma mudança de assinatura – Alessandro nunca será Piccioli, e vice-versa. Essa é a graça de tudo.
Na coleção Resort 2025 apresentada nessa segunda-feira, o novo diretor criativo da Valentino se inspirou nas décadas de 70 e 80, “u m momento extraordinário para investigar, já que [Garavani] não cedeu ao hedonismo, ele se manteve longe dos ombros oversized “, disse ele à WWD.
Sobre os anos 70, ele comentou que “ foram os anos do hippie chic, e é assim que ele se vestia, com um cinto sobre o polo, explorando seu lado feminino ”.
Michele fez referência aos “ muitos babados, detalhes e looks complexos [que Garavani] desenhou, mesmo quando eram minimalistas .” Isso combina com a estética de Michele, resultando em uma coleção feminina com plissados, babados, bordados, tweed, lantejoulas e laços.
Então não, a Valentino não está se transformando em Gucci. A Valentino está se transformando na Valentino desenhada por Alessandro Michele.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.