A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou nesta quarta-feira (19) o projeto que autoriza a adesão do estado ao Consórcio de Integração dos Estados Sul-Sudeste (Cosud). Ao todo, 53 deputados votaram favoráveis ao texto, enquanto 15 foram contra.
O texto autoriza o governo estadual a participar do consórcio formado pelos estados do Sul e Sudeste para maior protagonismo político. O grupo existe desde 2019, mas nunca foi efetivado na prática.
A votação foi o primeiro teste de consolidação da base do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na Alesp. O próprio governador havia pedido aos deputados da base para votarem o texto e minimizar a crise de articulação com o Palácio dos Bandeirantes.
Deputados relataram ao iG que a matéria seria aprovada mesmo sem a interferência de Tarcísio e que a prova de fogo do governador será na Reforma Administrativa.
A proposta para a adesão ao Cosud estava parada na Alesp desde a retomada dos trabalhos na Casa. Os deputados cobraram o adiamento da votação para esperar o ‘rescaldo’ da polêmica fala separatista do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
Em entrevista, Zema disse as regiões Sul e Sudeste merece protagonismo e atacou o Consórcio Nordeste. As falas do mineiro foram vistas como preconceituosas e poderia prejudicar a imagem dos deputados que votarem favoráveis ao projeto.
Com a aprovação, São Paulo fará parte do consórcio que pretende elevar o protagonismo político das regiões Sul e Sudeste. A presidência do grupo deve ficar com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e o mandato deve ter duração de 12 meses.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.