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MIRASSOL

Alegando perseguição, médica deixa Prefeitura e vereadores destacam sua dedicação

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O município de Rio Branco acaba de ficar sem o trabalho de uma referência no atendimento médico, que é a médica Sara Espíndola. Ela entregou o cargo pessoalmente ao prefeito local no dia 3 de janeiro, em função de episódios que evidenciam perseguição política e profissional contra seu trabalho.

As agressões contra sua profissão que, segundo a médica, a situação ficou insustentável ao ponto de a profissional pedir demissão. Seu trabalho, porém, é reconhecido pelos pacientes e pela grande maioria da população local. Em três anos atuando no município, a médica efetuou mais de 25 mil atendimentos à população, garantindo atendimento médico a quem mais precisava.

A dedicação da médica é destacada também pela Câmara de Vereadores de Rio Branco, que reconhece sua dedicação e compromisso com a saúde e a vida das pessoas. “Conheço toda a família e a própria médica Sara, com quem tive o prazer em dividir sala de aula em tempos de escola na cidade de Salto do Céu, e tenho a convicção para falar que ela e toda sua família são pessoas íntegras. É uma pena e uma perda para Rio Branco a saída de uma médica querida pela grande maioria da população,” , comenta o vereador Pabollo da Funerária.

O vereador Gabriel Lizieri disse a Câmara recebeu denúncias a respeito do atendimento limitado no PSF onde a médica trabalhava, feita uma reunião com a atual secretária de saúde onde ela confirmou que a doutora Sara agiu conforme recomendação e seguindo todos os protocolos recomendados pelo Conselho Regional de Medicina.

“Em momento algum nas denúncias ficou evidenciado que a médica tenha cometido algum crime. É uma pena e uma perda para população  rio-branquense. Nós, vereadores,  sabemos da dificuldade que é contratar bons médicos,  principalmente nas de cidades do interior igual Rio Branco. Desejo boa sorte e todo sucesso do mundo para a doutora Sara, pois ninguém merece passar por perseguições, boicote e marcações políticas, quem tem a perder com isso é a população e isso não é bom para ninguém,”, afirma Gabriel.

O vereador Zequinha também saiu em defesa do trabalho da médica Sara Espíndola, reconhecendo seu esforço profissional e humano no atendimento da população local. “Não tenho nada a reclamar da Dra Sara. Eu e minha família sempre fomos muito bem atendidos por ela,. Perdemos uma profissional capacitada, qualificada, competente e querida por todos”, relata Zequinha.

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MIRASSOL

Represas seca e moradores ficam sem água na cidade de Mirassol D’oeste, MT

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O município de Mirassol D’oeste, localizado a cerca de 300 km de Cuiabá, enfrenta uma grave crise hídrica devido à seca das represas e córregos do Município, principal fonte de abastecimento de água da cidade. A longa estiagem que assola a região fez o rios e represas secar, complicando a situação para os moradores

Os moradores da cidade tem reclamado a mais de quatro semanas da falta de água da região. De acordo com moradores, a Saemi serviço autônomo de agua responsável pela distribuição de água montou um cronograma de distribuição de água, mas segundo os moradores ele não tem sido cumprido e a distribuição de água nas casas não tem acontecido em alguns bairros. A moradora da região Pé da serra afirmou que a situação está muito complicada, pois a água não está chegando nos últimos três dias ja não temos agua nos reservatórios outros bairros como Boa vista, interlagos , Morumbi Jardim das flores 3 relatam mesmo problema. Estamos numa situação precária, sem água para tomar banho ou até mesmo beber. Além da escassez, os moradores relatam que a água, quando disponível, tem chegado suja tornando-a imprópria para o consumo.

Em um áudio divulgado recentemente, o prefeito Hector Alvarez Bezerra compartilhou detalhes sobre a crise e destacou que a falta de água não é um problema exclusivo de Mirassol d’Oeste, mas um reflexo de uma escassez global que também atinge municípios vizinhos. Segundo ele, o consumo excessivo de água pela população local durante períodos de seca tem exacerbado a situação.

O prefeito comparou o uso de água ao consumo de energia elétrica, explicando que em dias quentes, as pessoas utilizam mais ar condicionado, o que aumenta o gasto de energia. Da mesma forma, em tempos de seca e calor extremo, a população utiliza mais água, e não de maneira moderada. Bezerra apontou que o uso de água triplicou em Mirassol d’Oeste. Moradores utilizando grandes quantidades para lavar casas, carros, regar plantas e até molhar as ruas.

Atualmente, o município conta com três sistemas de captação de água, mas dois deles, localizados no pátio da Estação de Tratamento de Água (ETA) e em Carnaíba, já secaram. o prefeito lembrou que, no primeiro ano de sua gestão, foi realizada uma dragagem na ETA, o que aumentou a capacidade de captação em três vezes, mas, ainda assim, não foi suficiente para atender a demanda. Para tentar minimizar a crise, foram feitos transbordos na represa de Carnaíba, em parceria com a Minerva e uma usina local, além da utilização de agua captada no
Rancho Alegre, onde ainda há um volume significativo de água. Poços foram perfurados, dois na zona urbana e dois na zona rural, para ajudar no abastecimento.

Um dos principais projetos para a solução definitiva do problema é a captação de água no Córrego do Caramujo, mas o prefeito informou que está aguardando a autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Ele também mencionou a seleção de uma proposta do município no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), conforme a PORTARIA MCID No 768, de 26 de julho de 2024. Esse projeto está inserido no Eixo “Água Para Todos” – Subeixo “Abastecimento de Agua – Urbano”, e será financiado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Para que o processo de validação dessa proposta junto ao agente financeiro tenha início, a prefeitura foi convocada a responder aos questionamentos até o dia 23 de agosto de 2024. Entre os pontos a serem definidos estão a escolha do agente financeiro habilitado e a confirmação de prosseguimento com a operação de crédito, já que a proposta migrou de fonte de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) para financiamento pelo FGTS.

Por Mira News

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