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MATO GROSSO

Aldeias indígenas Xavante em Paranatinga são beneficiadas por programas idealizados pela primeira-dama de MT

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Indígenas da etnia Xavante de 22 aldeias próximas ao município de Paranatinga, distante cerca de 380 quilômetros de Cuiabá, receberam a visita da equipe da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e da Superintendência de Assuntos Indígenas da Casa Civil no domingo (21) e na segunda-feira (22). As equipes entregaram 290 cestas contendo produtos alimentícios e kits de higiene e de limpeza, e mais 300 cobertores, em mais uma ação dos Programas SER Família Solidário e Aconchego, idealizado pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes. As entregas continuam em aldeias em outros municípios até sexta-feira (26.05).

De acordo com a primeira-dama Virginia Mendes, assim que ela e o governador receberam a informação da necessidade das entregas nas aldeias localizadas em Paranatinga, a Setasc foi acionada para agilizar a missão.

“Esta ação foi organizada em caráter emergencial, assim que tomamos conhecimento pedimos que as aldeias fossem atendidas de imediato, além dos alimentos e kits de higiene e limpeza, enviamos os cobertores, porque aquela região nesta época sempre tem queda de temperatura. Recebemos a demanda na sexta-feira e de imediato a secretária da Setasc, Grasielle Bugalho, organizou uma força tarefa juntamente com a Defesa Civil para atender essa demanda. Graças a Deus deu tudo certo”, ratificou a primeira-dama Virginia Mendes.

As visitas e entregas nas aldeias Xavante fazem parte de um extenso cronograma de ações realizadas pela Secretaria Adjunta de Cidadania e Inclusão Socioprodutiva (Sacis) da Setasc, junto com a Superintendência de Assuntos Indígenas da Casa Civil.

No fim do mês de abril, foram entregues 350 cestas e kits de higiene e limpeza em aldeias da etnia Boe-Bororo, no sul do estado. Foram visitadas as aldeias Tadarimana, Piabaga, Ararial, as três em Rondonópolis, e Jarudore, em Poxoréu. Já no início do mês de maio, foram beneficiadas famílias indígenas da etnia Chiquitano, na região do município de Vila Bela da Santíssima Trindade. Ao todo foram entregues 150 cestas e kits de higiene e limpeza.

A secretária adjunta da Sacis, Marline Marchese, explicou que o diferencial dessas ações de entregas é o fato de que as cestas são entregues diretamente para cada família indígena, após realizarem o cadastro junto às equipes do Governo do Estado, o que garante que os produtos cheguem realmente a quem precisa. “Estamos entregando as cestas e cadastrando cada uma das famílias indígenas que está recebendo o benefício para dar um melhor atendimento, levando melhores condições de vida. Com esse cadastramento, vamos ficar mais próximos e conhecer melhor as necessidades e realidades dos povos indígenas. É o Governo do Estado, por meio da Setasc, junto ao povo indígena”, contou.

As próximas visitas estão previstas para ocorrerem ainda esta semana nas aldeias localizadas nos municípios de Primavera do Leste, General Carneiro, Novo São Joaquim e Barra do Garças, onde serão entregues cerca de 650 cestas, contendo produtos alimentícios e kits de higiene e de limpeza.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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