O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) esteve próximo de Ismail Haniyeh horas antes do chefe do Hamas ser morto na terça-feira (30) . Os dois estiveram presentes na posse do novo presidente do Irã, no Teerã.
Alckmin era um dos convidados da cerimônia, que tinha centenas de outras autoridades de vários países. O vice representou o governo Lula no evento e não chegou a falar com o chefe do Hamas.
Haniyeh foi morto horas depois da posse ainda em Teerã, segundo comunicado do Hamas, grupo extremista.
Alckmin, Ismail e outras autoridades estiveram presentes na posse do presidente do Irã Reprodução
Ismail Haniyeh, líder do Hamas assassinado no Irã, em foto de 2006 MOHAMMED ABED
Alckmin próximo a Ismail na terça-feira (30) Reprodução
A Guarda Revolucionária do Irã também confirmou que o líder do Hamas e um de seus guarda-costas foram assassinados no Teerã.
“A residência de Ismail Haniyeh, chefe do escritório político da Resistência Islâmica do Hamas, foi atingida em Teerã, e como resultado deste incidente, ele e um de seus guarda-costas foram martirizados,” disse um comunicado da Guarda Revolucionária.
Embora Israel ainda não tenha se pronunciado sobre a morte de Ismail, anteriormente, havia prometido eliminar o chefe do Hamas e outros dirigentes do grupo após o ataque do grupo em 7 de outubro, que resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de cerca de 250 reféns.
De acordo com o Hamas, Haniyeh foi vítima de um “ataque aéreo traiçoeiro em sua residência em Teerã”.
“O ato covarde não ficará impune”, afirmou Moussa Abu Marzouk, alto representante do Hamas, em declaração transmitida pela TV Al-Aqsa, controlada pelo grupo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.