Carlos Alcaraz se tornou bicampeão de Wimbledon ao derrotar novamente na final do torneio o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 0, parciais de 6/2, 6/2 e 7/6 (7/4), em 2h30min de partida. O espanhol mostrou nervosismo no final, mas foi impiedoso e não deu a menor chance ao número 2 do mundo, que vinha se recuperando de um procedimento no joelho, realizado durante Roland Garros.
Com apenas 21 anos, Alcaraz conquistou o seu quarto título de Grand Slam na carreira – Us Open 2022, Wimbledon 2023/24 e Roland Garros 2024. Ele foi apenas o sexto tenista a vencer Wimbledon e Roland Garros na mesma temporada. Já Djokovic, com 37 anos, perdeu a oportunidade de empatar com Roger Federer, maior vencedor do torneio com oito conquistas. Ele também também deixou escapar a chance de ultrapassar o número de títulos de Slam de Margaret Court para se tornar o maior vencedor em todos os tempos, entre homens e mulheres. Os dois estarão de volta às quadras para a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Alcaraz, inclusive, vai formar dupla com Rafael Nadal.
A confiança de Djokovic foi abalada logo no primeiro game, que durou quase 15 minutos. Alcaraz precisou se doar ao máximo para largar na frente e quebrar o serviço do sérvio após cinco break points a seu favor. O espanhol mostrou toda a sua disposição física no auge dos seus 21 anos e não deixou o multicampeão reagir no set inicial.
Alcaraz confirmou todos os seus serviços e ainda conseguiu mais uma quebra para abrir vantagem e confirmar a vitória no primeiro set por 6/2. Durante os games, Djokovic pareceu puxar a perna em alguns momentos, o que pode explicar não ter conseguido acompanhar o ritmo do rival.
No segundo set, esperava-se uma reação do número 2 do mundo, que começou novamente tendo o serviço quebrado. A frustração estava estampada na cara de Djokovic, que tinha uma boa devolução, mas sofria na trocação com Alcaraz, que mostrava ter também a sorte a seu favor com pontos cravados em cima da linha. Assim como foi o set inicial, Djokovic não conseguiu quebrar o serviço do espanhol, que foi apenas administrando a vantagem para fazer 2 a 0 sem muita dificuldade, novamente com um 6/2.
O terceiro set já foi diferente. O sérvio enfim conseguiu equilibrar o jogo, mas mostrava incômodo a cada ponto de Alcaraz Djokovic foi visto trocando a raquete em várias oportunidades , e sofreu com o saque do espanhol, que utilizou da “arma” para não deixar o rival abrir vantagem e empatar por 3/3.
Alcaraz continuou perfeito e contou com algumas falhas surpreendentes de Djokovic, principalmente nos voleios próximos da rede, para quebrar o primeiro serviço do terceiro set e abrir 5/4. No saque, o espanhol sentiu um pouco de pressão, perdeu três match points, e viu o sérvio empatar. O jogo continuou disputado e acabou no tie-break.
Astounding Alcaraz
The Spaniard defends his #Wimbledon title with a stunning straight sets victory over Novak Djokovic, 6-2, 6-2, 7-6(4) pic.twitter.com/bEbT9HwMZh
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.