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Alberto Youssef, doleiro pivô da Lava Jato, é preso em SC

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Alberto Youssef foi o primeiro preso da Operação Lava Jato e um dos doleiros mais conhecidos do país
GISELE PIMENTA

Alberto Youssef foi o primeiro preso da Operação Lava Jato e um dos doleiros mais conhecidos do país

O doleiro Alberto Youssef, um dos mais famosos do país, foi preso na tarde desta segunda-feira (20) em Itapoá (SC) por crimes tributários. A prisão foi determinada pelo juiz Eduardo Appio, que assumiu os processos da Operação Lava Jato no começo do ano.

Youssef foi o pivô da Lava Jato ainda em 2014, quando foi preso na primeira fase da operação da Polícia Federal. O doleiro ainda foi alvo de investigação no caso Banestado, com remessas ilegais do banco estatal para o exterior.

A decisão de Appio considera um pedido de representação para fins penais aberta pela Receita Federal, que aponta a não devolução de todos os valores adquiridos ilegalmente pelo doleiro. O juiz ainda afirmou que Alberto Youssef tem vida “privilegiada” e que deixou de fornecer informações à Justiça Federal, uma das condições para sua liberdade provisória.

“O relatório fiscal para fins penais da Receita Federal deixa evidenciado que o acusado não devolveu aos cofres públicos todos os valores desviados e que suas condições atuais de vida são totalmente incompatíveis com a situação da imensa maioria dos cidadãos brasileiros. O simples fato de que possui diversos endereços e de que estaria morando na praia já evidencia uma situação muito privilegiada e que resulta incompatível com todas as condenações já proferidas em matéria criminal”, aponta Appio.

Segundo a PF, Alberto Youssef foi detido em uma praia do litoral catarinense. A corporação ainda informou que o endereço dado pelo doleiro à Justiça é, na verdade, um barracão abandonado.

Youssef será levado para Joinville e, em seguida, irá à Curitiba. Ele deve ficar preso, inicialmente, na carceragem da PF na capital paranaense.

Lava Jato

Alberto Youssef foi um dos protagonistas da Operação Lava Jato, deflagrada em 2014 pela Polícia Federal. Ele foi o primeiro suspeito preso na operação.

Youssef foi apontado como líder de um grupo especializado em lavagem de dinheiro. Os suspeitos usavam um posto de combustível para “liberar” as remessas.

Foi a partir do doleiro que a PF descobriu uma rede de propina e corrupção na Petrobras. Em um e-mail de Youssef, os investigadores descobriram a compra de um carro em nome de Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento da Petrobras.

No decorrer das investigações, Alberto Youssef foi condenado a mais de 100 anos de prisão. Ele foi solto após a anulação de parte dos processos comandados pelo ex-juiz, e hoje senador, Sérgio Moro.

Fonte: IG Nacional

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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