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AGU cobra R$ 3,5 milhões de militares pela morte de músico em 2019

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Na imagem, Evaldo dos Santos. Carro do músico foi confundido com veículo de bandidos.  Ele morreu no mesmo local
Reprodução/Facebook

Na imagem, Evaldo dos Santos. Carro do músico foi confundido com veículo de bandidos. Ele morreu no mesmo local

A Advocacia Geral da União (AGU) entrou com uma ação na Justiça Federal do Rio de Janeiro para cobrar R$ 3,5 milhões dos oito militares do Exército condenados pela Justiça Militar pelos 257 disparos que resultaram na morte do músico Evaldo dos Santos e do catador de recicláveis Luciano Macedo, em abril de 2019.

O valor corresponde ao que foi definido em acordo e será pago pela União aos familiares das vítimas, como indenização pelas mortes.

Nas ações, a unidade da AGU responsável pelo caso, a Coordenação Regional de Recuperação de Ativos da Procuradoria-Regional da União na 2ª Região (CORAT/PRU2), entendeu que o comportamento dos militares foi imprudente, desproporcional e contrário às regras de engajamento, tendo em vista que não houve nenhum disparo de arma de fogo contra eles e, mesmo assim, os militares efetuaram centenas de tiros contra pessoas inocentes, que foram atingidas de forma letal.

Relembre a história de Evaldo dos Santos

Evaldo foi baleado pelos militares enquanto dirigia seu carro na Estrada do Camboatá, perto da Avenida Brasil, em Guadalupe. Luciano, que estava próximo ao local onde o carro foi fuzilado, foi baleado enquanto tentava socorrer o músico. Ele morreu dias depois, no hospital.

No total, 257 tiros foram disparados – 62 atingiram o carro de Evaldo.

A ação aconteceu durante o contexto da ‘Operação Muquiço’, período em que o Exército ocupava a comunidade do Muquiço, entre os meses de fevereiro e junho de 2019.

O motivo da ocupação foi que traficantes do local invadiram, em 7 de fevereiro, os apartamentos onde vivem famílias de militares e que são chamados de Próprios Nacionais Residenciais (PNR). Cinco dias depois, a operação foi autorizada pelo comando do Exército no Rio de Janeiro.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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