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Agronegócio

Agrônomo mineiro recebe a Comenda do Mérito Agronômico, a mais alta distinção da categoria

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Durante o 33º Congresso Brasileiro de Agronomia (CBA 2023), realizado em Pelotas, no Rio Grande do Sul, foram  homenageados alguns engenheiros agrônomos que se destacaram ao longo de suas carreiras e contribuíram significativamente para o desenvolvimento da agricultura no país.

Dentre os homenageados, destaque para o agrônomo mineiro Emílio Elias Mouchrek, membro da Sociedade Mineira de Engenheiros Agrônomos (SMEA) e do Conselho Técnico-Científico da Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig), que recebeu da Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab) a Comenda do Mérito Agronômico, a mais alta distinção a profissionais da categoria.

Nascido em São Luís, no Maranhão, em 1945, Emílio Elias Mouchrek Filho é formado pela Escola de Agronomia da Amazônia, em Belém, Pará, e mestre em Nutrição Animal.

Sua trajetória na avicultura começou em 1966, quando, na condição de estagiário, realizou seu primeiro curso de avicultura em colaboração com o Ministério da Agricultura, em Belém. Logo, ele se tornou responsável pela granja comercial e pelo incubatório da Escola de Agronomia da Amazônia.

Especializado em avicultura, Mouchrek Filho acumulou em seu currículo diversas atividades, incluindo a chefia técnica no escritório da Emater, em Pará de Minas, que é o principal polo avícola de Minas Gerais. Ele também exerceu a chefia da equipe técnica e administrativa da mesma unidade. Além disso, coordenou regionalmente o projeto de pequenos animais (Aves e Suínos), sediado no escritório da Emater, em Pouso Alegre.

Mouchrek Filho também atuou como diretor técnico da Granja Piloto, que possuía unidades em Taubaté e Tremembé, no Estado de São Paulo. Essa granja era a terceira maior do país, com 300 mil matrizes pesadas, incubatório que produzia um milhão e duzentos mil pintos ao mês, fábrica de ração e criação de frangos de corte.

Além disso, ele desempenhou o papel de pesquisador em avicultura na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), coordenou o Programa Estadual de Pesquisa em Avicultura, conhecido como Sistema Estadual de Pesquisa, que envolvia a Epamig, a Universidade Federal de Viçosa, a Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Federal de Lavras. Mouchrek Filho também foi fundamental na Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig), onde atuou como membro da diretoria desde 1976. Desde 1999, integra o Conselho Técnico e Científico da Avimig.

Ele é consultor em avicultura, com foco em produção e meio ambiente, trabalhando com licenciamento ambiental e outorga de água para 15 empresas, incluindo abatedouros, graxarias, pasteurização de ovos e produção de ovo em pó. Mouchrek Filho também é membro da Câmara Técnica de Avicultura do Estado de Minas Gerais e, desde 1999, atua como revisor técnico da revista Avimig, publicação mensal para a qual já contribuiu com mais de 50 artigos técnicos. Seu comprometimento e expertise na avicultura renderam-lhe a Comenda do Mérito Agronômico durante o CBA 2023.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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