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Agronegócio

Agronegócio brasileiro fecha janeiro com mais um recorde: R$ 50 bilhões

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O Brasil registrou um marco histórico em suas exportações agrícolas neste início de 2024, alcançando receitas que ultrapassaram os R$ 50 bilhões em janeiro, um recorde para o período. Este desempenho reflete um crescimento de 14,8% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.

Ao longo dos últimos doze meses, de fevereiro de 2023 a janeiro de 2024, o agronegócio brasileiro alcançou uma receita de exportação de quase R$ 850 bilhões, um aumento de 4,8% em relação ao período anterior, destacando a importância e a força do setor agrícola na economia brasileira. Produtos como soja em grãos e carnes foram os principais responsáveis por essa movimentação financeira, reforçando o status do Brasil como um dos maiores exportadores agrícolas do mundo.

Impulsionado por um aumento no volume de exportações de grãos e açúcar, o Brasil viu suas vendas externas de grãos expandirem em 19,7% frente a janeiro do ano passado, totalizando 11,38 milhões de toneladas. Paralelamente, os embarques de açúcar registraram um impressionante salto de 58,1%, atingindo um volume inédito de 3,2 milhões de toneladas.

Dentre os produtos mais exportados, o complexo soja se destacou com uma receita superior a R$ 12 bilhões, representando 21,4% do total das exportações do agronegócio no referido mês. A soja em grão foi o carro-chefe deste segmento, seguida pelo complexo sucroalcooleiro e pela exportação de carnes, que também apresentaram desempenhos robustos, contribuindo significativamente para o saldo comercial do setor.

A análise dos dados revela uma queda de 5,8% no preço médio dos produtos exportados em comparação com janeiro do ano anterior, um aspecto que não impediu o crescimento expressivo da receita obtida com as exportações.

A China manteve-se como o principal destino dos produtos agrícolas brasileiros, absorvendo 25,3% do total exportado e registrando um aumento de 45,6% na comparação anual, o que evidencia a crescente demanda do gigante asiático por produtos brasileiros.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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