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Agronegócio

Agricultores europeus protestam contra as políticas ambientais da UE

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Agricultores da Holanda, Alemanha, Bélgica, França, Polônia, Romênia e Itália estão promovendo protestos em massa contra as políticas ambientais e as reformas agrícolas propostas pela União Europeia (UE). As manifestações, que incluem bloqueios de estradas e ações simbólicas, refletem a preocupação dos produtores rurais em serem penalizados financeiramente durante a implementação do Acordo Verde.

Embora as demandas variem entre os países, os agricultores argumentam que são tratados como “bodes expiatórios” durante as iniciativas de transição verde, sendo os primeiros a sofrer cortes em subsídios caso ocorram déficits orçamentários. Na Alemanha, por exemplo, os agricultores protestam contra a reforma da tributação do diesel agrícola e as crescentes obrigações ambientais que afetam seus custos de produção.

A insatisfação, que começou nos Países Baixos há mais de um ano, agora se espalha por diferentes regiões da Europa, destacando a necessidade de um diálogo mais amplo entre agricultores, legisladores e defensores ambientais. O movimento destaca as tensões crescentes entre as metas ambientais e a sustentabilidade, ressaltando a importância de encontrar soluções que atendam tanto às necessidades dos agricultores quanto aos objetivos ambientais da UE.

Na  Ucrânia a questão é o fluxo de produtos agrícolas para a União Europeia (UE) desde a suspensão dos direitos aduaneiros em 2022 está gerando divisões significativas, com a Romênia, um país vizinho com 19 milhões de habitantes, liderando as manifestações.

Os agricultores romenos, em consonância com outros países europeus, buscam regulamentações mais claras sobre o trânsito e a exportação de produtos ucranianos.

O primeiro-ministro polonês também se pronunciou, manifestando a intenção de assinar um acordo com a Ucrânia para controlar e regular o transporte e exportação desses produtos agrícolas.

O debate sobre o impacto econômico, questões de competitividade e o efeito nos mercados locais está levando os países europeus a buscarem soluções e acordos que atendam aos interesses de ambas as partes.

Em Bruxelas, um agricultor inovador protestou pendurando uma vaca de plástico, artisticamente pintada com as cores da bandeira da UE, próximo ao Parlamento Europeu.

Esse gesto simbólico destaca a complexidade do tema e a necessidade de encontrar um equilíbrio entre as necessidades dos agricultores ucranianos e as preocupações dos países membros da UE em relação ao mercado agrícola.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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