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Cuiabá

Agosto Lilás: Espaço de Acolhimento da Mulher fortalece iniciativas de combate à violência e encoraja vítimas a denunciar

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Quem passou pela Praça Ipiranga, no centro da capital, na semana passada, deparou-se com tendas na cor lilás e um amplo espaço que apresentava todos os estágios da violência, permitindo que as mulheres identificassem esses ciclos compostos por 7 fases: 1ª: amor, promessas e negação; 2ª: ameaças, ordens e isolamento; 3ª: acúmulo de tensão; 4ª: medo, controle e autoridade; 5ª: explosão violenta; 6ª: desculpas, culpas e remorso; 7ª: lua de mel. Ao final, as mulheres recebiam atendimento e orientação das profissionais do Espaço de Acolhimento da Mulher.

No lançamento do “Agosto Lilás”, que ocorreu no início do mês, uma equipe volante do Espaço de Acolhimento orientou as mulheres sobre o apoio e direcionamento que devem buscar caso sejam vítimas ou conheçam alguém que sofre este tipo de violência.

Segundo a coordenadora do Espaço de Acolhimento à Mulher, Thayssa Ferraz, um dos objetivos foi promover a reflexão e compreensão das pessoas, enfatizando o respeito ao próximo, estimulando a autonomia das mulheres e explicando também todo o trabalho realizado no Espaço de Acolhimento.

“No Espaço, as vítimas se sentem acolhidas e se sentem motivadas a procurar ajuda. Agosto é sempre um mês em que o número de atendimentos aumenta. Por causa da campanha, as vítimas têm mais informações e acabam buscando ajuda”, disse.

Para Luciana Moura, esse tipo de acolhimento é um grande avanço para as mulheres, que muitas vezes não sabiam o que fazer e se submetiam à violência sem fim.

“Pelo que conversei com as meninas, as mulheres que são vítimas e chegam ao espaço recebem toda a atenção e cuidado; elas se sentem seguras. Além de serem acompanhadas por psicólogas que as ajudarão a sair desse ciclo de violência. Vou passar essa informação para todas as mulheres que eu conheço”, afirma.

De acordo com a Secretaria da pasta da Mulher, Cely Almeida, a campanha Agosto Lilás busca criar espaço para que essas questões sejam discutidas, encorajando as mulheres a denunciar, além de oferecer a elas justiça e apoio especializado.

“Por isso, é importante ‘trazer’ o Espaço de Acolhimento, que fica dentro do Hospital Municipal de Cuiabá, para que elas conheçam esse trabalho tão humano. Um local que foi criado após o pedido da nossa querida ativista Maria da Penha e aprovado imediatamente pela nossa primeira-dama, Marcia Pinheiro”, explica.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Inauguração da sala de cinema no MISC marca as celebrações da 7ª edição do Festival Kwanza

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Na noite de quarta-feira (20), o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá – MISC celebrou a inauguração da sua nova sala de cinema, o Cinemisc. O evento, parte da programação do 7º Festival Kwanza, marcou um momento histórico para a cultura cuiabana, especialmente para o audiovisual regional. A cerimônia também celebrou o Dia da Consciência Negra, com exibições que destacaram a relevância do cinema negro e mato-grossense.

A inauguração contou com a exibição de dois filmes: “Pandorga”, uma produção que simboliza um marco das políticas públicas no incentivo ao audiovisual, e “A Velhice Ilumina o Vento”, o filme mais premiado da história de Mato Grosso, reconhecido em eventos como o Festival Zózimo Bulbul, o maior festival de cinema negro da América Latina.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, Justino Astrevo, destacou a importância da nova sala:”Essa é a realização de uma antiga reivindicação do movimento audiovisual local. Nos últimos anos, a produção audiovisual cuiabana cresceu muito, mas faltava um espaço adequado para exibir essas obras. O Cinemisc é um marco, não só para os produtores locais, mas para a população em geral, que agora tem acesso gratuito a filmes da nossa terra”, comemorou.

A sala, que possui capacidade oficial para 50 pessoas e pode ser ampliada com cadeiras extras, foi projetada para oferecer uma experiência de cinema acessível e de alta qualidade técnica. De acordo com Cristóvão Luís Gonçalves da Silva, coordenador do MISC, o espaço é um sonho realizado para cineastas e produtores independentes. “Democratizar o acesso ao audiovisual era uma necessidade urgente. Agora, com essa sala, simplificamos o processo de exibição. É um lugar de encontro para artistas e público, com infraestrutura completa e sem custos para os realizadores”, afirmou Cristóvão.

A programação do Festival Kwanza segue nos dias 21 e 22 de novembro, com a exibição de outros filmes selecionados por Maurício Pinto, curador da mostra. Ele explicou a importância de trazer a temática negra para o centro do debate cultural. “O cinema negro é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade às histórias e vivências da população negra. Esta sala, com exibições gratuitas e acessíveis, é um avanço imenso para a nossa cultura. Queremos resgatar e preservar a história, ao mesmo tempo em que criamos um espaço para novas narrativas.”

Além das exibições regulares às terças-feiras, o Cinemisc também estará disponível para cursos, oficinas e sessões agendadas por escolas e produtores locais.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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