Connect with us

MATO GROSSO

“Agora posso dizer que essa casa é minha”, diz morador que aguardava escritura há 30 anos

Publicado

em

“Significa muito para mim a entrega dessa escritura. Agora posso dizer que essa casa é minha. Eu aguardava por isso há 30 anos”, disse Benedito da Silva ao receber o título definitivo de seu imóvel na noite desta terça-feira (24.05), na Escola Municipal Heróclito Leôncio Monteiro, em Várzea Grande. No total, 700 famílias foram beneficiadas pela entrega realizada pelo Governo de Mato Grosso em parceria com a Prefeitura.

“A casa própria é o grande sonho da maioria das pessoas, mas esse sonho precisa ter a segurança que a escritura garante. Como governador, tenho o dever de olhar para os 141 municípios de Mato Grosso e a regularização fundiária é um problema antigo presente na maioria deles. Conseguimos encontrar uma solução com parceiros e nesta noite estamos entregando 700 escrituras sem custar um centavo para as famílias. É o sonho sendo realizado, de forma definitiva. É um pesadelo que chega ao fim”, destacou o governador Mauro Mendes.

“Esses títulos garantem cidadania aos moradores da cidade. É um presente que o Governo de Mato Grosso junto ao município deu aos várzea-grandenses”, afirmou o prefeito Kalil Baracat. Em maio, Várzea Grande comemora 156 anos.

Durante a entrega, foram beneficiados moradores dos bairros Tarumã, Santa Izabel, Nossa Senhora da Guia, Jardim Primavera, Jaime Campos, Dom Orlando Chaves, Dom Bosco, Cristo Rei, Cabo Michel, Asa Branca, Asa Bella, 24 de Dezembro, 7 de Maio, Cidade de Deus, São Simão, Novo Mato Grosso e Santa Maria II. Todas as escrituras foram disponibilizadas com registro em cartório.

A ação é resultado de uma parceria do Governo de Estado, por meio do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) e Mato Grosso Participações e Projetos (MT Par), com o Tribunal de Justiça do Estado (TJMT) e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

“Este é um dever que continuamos cumprindo por determinação do governador Mauro Mendes. Não há necessidade de se preocupar. Com este documento em mãos, a família tem toda a segurança jurídica de posse do imóvel”, destaca o presidente do Intermat, Francisco Serafim.

Agna Camargo também foi uma das beneficiadas com a entrega desta terça-feira. Ela não deu início ao procedimento devido aos custos para emitir a documentação e aguardava a regularização há dez anos. A gratuidade da emissão dos documentos promovida pelo Governo de Mato Grosso foi essencial para que ela conseguisse garantir sua escritura.

“Estou muito realizada com essa escritura registrada. Agradeço ao Governo de Mato Grosso por este projeto que tem levado muita alegria aos mato-grossenses. Aguardo a regularização há dez anos, mas não tinha condições financeiras para dar entrada nos documentos. Uma escritura hoje em dia é caríssima”, afirmou a moradora.

“Fico muito emocionado ao receber essa escritura. Fazia mais de 30 anos que eu aguardava. Tivemos outros governadores que nem ligavam para a gente, mas Mauro Mendes conseguiu dar para nós esse título que é definitivo. Eu já não estava acreditando mais ser possível”, disse Antonino Cassiano, também um dos beneficiados com a entrega desta terça-feira.

Estiveram presentes na entrega dos títulos os deputados estaduais Fabinho e Paulo Araújo; os secretários da Casa Civil, Mauro Carvalho, e Segurança Pública, César Roveri; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes; o diretor de Regularização Fundiária e Urbana do Intermat, Erivelto Nunes; e os vereadores de Várzea Grande.

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora