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BRASIL

Adolescente apreendido com itens nazistas confessa que planejava ataque, diz polícia

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Objetos nazistas foram encontrados na casa do adolescente
Reprodução

Objetos nazistas foram encontrados na casa do adolescente


Na última quinta-feira (1°), policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais realizaram uma operação em Itanhaém (SP) que resultou na apreensão de um adolescente de 17 anos e na prisão de um homem de 47 anos. A ação foi motivada por um relatório de segurança interno e focou em objetos relacionados ao nazismo encontrados na residência do jovem.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, os agentes encontraram no imóvel do adolescente duas armas de fogo, cadernos com anotações, livros de Adolf Hitler e dois aparelhos telefônicos.

Além disso, o jovem revelou aos investigadores que tinha a intenção de realizar um ataque e mantinha uma conta nas redes sociais para disseminar mensagens nazistas, antissemitas e supremacistas.

O homem de 47 anos, que também foi detido, é acusado de envolvimento nas atividades do jovem. As informações detalhadas sobre a operação foram mantidas em sigilo para evitar o “efeito contágio”, ou seja, para prevenir que outros jovens se sintam inspirados a adotar comportamentos semelhantes.


Crime

No Brasil, a posse de materiais nazistas, o planejamento de ataques e a propagação de discursos de ódio são crimes graves. A Lei nº 7.716/1989, conhecida como Lei Caó, tipifica a propaganda e apologia ao nazismo, punindo com reclusão de 1 a 3 anos e multa.

O planejamento de ataques pode ser enquadrado como terrorismo, de acordo com a Lei nº 13.260/2016, com penas variando de 15 a 30 anos, dependendo da gravidade. O discurso de ódio, especialmente nas redes sociais, é punido com reclusão de 1 a 3 anos e multas, conforme o Código Penal Brasileiro e a Lei nº 13.187/2015.

Enquanto para adultos as penas podem incluir reclusão e multas, os adolescentes de 17 anos são julgados conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

As penalidades para jovens não incluem reclusão, mas podem envolver medidas socioeducativas que variam desde advertências e prestação de serviços à comunidade até internação por até 3 anos, dependendo da gravidade do ato.

As Olimpíadas de 1936 e as suásticas Getty Images

As Olimpíadas de 1936 e as suásticas Getty Images

As Olimpíadas de 1936 e as suásticas Getty Images

As Olimpíadas de 1936 e as suásticas Getty Images

As Olimpíadas de 1936 e as suásticas Getty Images

As Olimpíadas de 1936 e as suásticas Getty Images

A sombra de Adolf Hitler sob os Jogos de 1936 EFE

A sombra de Adolf Hitler sob os Jogos de 1936 EFE

Jesse Owens, uma das mais belas histórias das Olimpíadas Getty Images

Jesse Owens, uma das mais belas histórias das Olimpíadas Getty Images

O cartaz dos Jogos Olímpicos de 1936 EFE

O cartaz dos Jogos Olímpicos de 1936 EFE


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Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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