O congressista Adam Schiff tornou-se esta quarta-feira (17) o democrata mais influente até agora a pedir publicamente ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que encerre a sua campanha de reeleição .
Em declarações ao Los Angeles Times, Shiff pediu a Biden que “passasse o bastão”.
Schiff, um importante democrata no Congresso, elogiou Biden, mas disse duvidar que o presidente de 81 anos consiga derrotar seu rival republicano Donald Trump, a quem chamou de uma ameaça aos “próprios alicerces” da democracia.
O californiano é um dos membros mais influentes do partido. Ele foi presidente do comitê de inteligência da Câmara quando os democratas tinham a maioria em 2019, e ganhou destaque como promotor durante o primeiro julgamento de impeachment do então presidente Trump.
Schiff também expressou a preocupação do partido sobre a saúde física e mental de Biden, especialmente desde o seu péssimo desempenho num debate televisivo contra Trump em junho, no qual ele ficou várias vezes sem palavras ou confuso e até divagou.
Mas Biden insistiu que pretende continuar na corrida porque está convencido de que é a pessoa certa para derrotar Trump.
As sondagens antecipam eleições muito apertadas , mas com Trump na liderança nos principais estados-chave, ou seja, aqueles que se inclinam para um partido ou para outro dependendo dos candidatos.
Schiff disse que Biden foi “um dos presidentes mais consistentes da história” do país, mas “uma segunda presidência de Trump irá minar os próprios alicerces da nossa democracia, e duvido seriamente que o presidente consiga derrotar Donald Trump em Novembro”.
Biden deveria “garantir seu legado” retirando-se da corrida, acrescentou Schiff.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.