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Agronegócio

Açúcar: mercado fecha em queda nas bolsas internacionais

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O mercado futuro do açúcar fechou em queda nesta terça-feira (09.10) nas principais bolsas internacionais, pressionado por diversos fatores, incluindo a valorização do real frente ao dólar, a volatilidade dos preços do petróleo e a oferta acima das expectativas em países asiáticos, grandes produtores da commodity.

Um dos principais fatores que influenciaram a queda dos preços do açúcar foi a revisão para cima da produção na Tailândia. Segundo o Escritório do Conselho de Cana e Açúcar do país, a produção de açúcar entre dezembro e março atingiu 8,75 milhões de toneladas, superando a estimativa anterior de 7,5 milhões de toneladas.

Na Índia, outro grande produtor de açúcar, a produção no ciclo 2023/2024 também apresentou um aumento de 0,4%, totalizando 30,2 milhões de toneladas. Essa oferta acima das expectativas contribuiu para pressionar os preços do açúcar no mercado internacional.

Em Nova York, na ICE Futures, os contratos futuros de açúcar bruto registraram queda. O contrato para maio/2024 fechou a 21,49 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o de julho/2024 caiu para 21,13 centavos de dólar por libra-peso.

Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco também fechou em queda, com o contrato para maio/2024 a US$ 634,10 por tonelada e agosto/2024 a US$ 610,90 por tonelada.

Além da oferta acima das expectativas e da valorização do real, o mercado do açúcar também foi afetado pela volatilidade dos preços do petróleo. As cotações do petróleo oscilaram significativamente nos últimos dias, influenciando o mercado de commodities em geral, inclusive o açúcar.

As perspectivas para o mercado futuro do açúcar no curto prazo são incertas. A oferta abundante de açúcar em países asiáticos, somada à volatilidade do mercado de commodities, pode continuar pressionando os preços. No entanto, a demanda por açúcar por parte dos países consumidores pode ajudar a sustentar os preços em médio e longo prazo.

 

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Perspectiva de aumento na área de arroz e feijão na safra 24/25

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Em meio aos desafios climáticos que se apresentam a cada nova safra, arroz e feijão devem apresentar novo crescimento no volume a ser colhido no ciclo 2024/2025. A alta é influenciada pela ligeira recuperação na área plantada dos dois principais produtos de consumo dos brasileiros, como mostra a 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária. A publicação, divulgada nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil (BB), aponta ainda que a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.

De acordo com a análise da Conab, a projeção é de um incremento na área destinada ao arroz na temporada 2024/2025 mais intenso do que o identificado na safra 2023/2024. Os preços e a rentabilidade da cultura encontram-se em um dos melhores patamares históricos para o produtor. Com isso, a perspectiva é de uma alta expressiva de 11,1% na área destinada para o grão, e uma produção que deve ficar em torno de 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.

Dupla do arroz no prato dos brasileiros, o feijão também tende a apresentar aumento na área no próximo ciclo. Projeta-se um incremento de 1,2% em relação a 2023/2024. Como a produtividade das lavouras tende a apresentar ligeira queda, a colheita da leguminosa deverá se manter dentro de uma estabilidade próxima a 3,28 milhões de toneladas, a maior desde 2016/2017. Com isso, a produção segue ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor.

A Conab também prevê um novo aumento para a área destinada à cultura do algodão, podendo chegar a 2 milhões de hectares, elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é onde se espera o maior crescimento em termos proporcionais. Os produtores têm investido na fibra, uma vez que o produto apresenta boa rentabilidade em relação a outros grãos, grande facilidade de comercialização antecipada e excelente competitividade em termos de preço e de qualidade da pluma brasileira no mercado internacional. Esses fatores influenciam na expectativa de produção da temporada 2024/2025, quando se espera uma colheita de 3,68 milhões de toneladas apenas da pluma.

Fonte: Pensar Agro

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