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MATO GROSSO

Acordos pactuados pelo CIRA atingem cifra de quase R$ 700 milhões

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A atuação do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA) em 2023 gerou um saldo aproximado de R$ 700 milhões para o Estado de Mato Grosso. Desse montante, R$ 628.301.135,85 foram pactuados em sete Termos de Acordos Extrajudiciais (TAEs), além de uma economia de R$ 48.803.072,60 em decorrência da assinatura dos acordos, os quais impediram que o Estado fosse condenado em honorários sucumbenciais.

“A economia desses quase R$ 50 milhões de reais evidencia o sucesso da atuação diligente e preventiva dos órgãos estatais que compõem o Comitê”, ressaltou o secretário-geral do CIRA, promotor de Justiça Wesley Sanchez Lacerda.

O procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Junior, destacou a importância do trabalho realizado pelo Comitê.  “O CIRA é um grande exemplo de sucesso de que as instituições, atuando juntas e em harmonia revertem proveito direto e imediato para a sociedade. Parabenizo aos profissionais da nossa instituição e das instituições parceiras que compõem este comitê que vem dando mostras, ano após ano, de que a autocomposição é o caminho prioritário na resolução de conflitos para que tenhamos sucesso”.

O secretário-geral do CIRA destacou que somente em um dos acordos celebrados no âmbito do Comitê, foi prevista a restituição de aproximadamente R$ 600 milhões, que serão pagos de forma parcelada. “Além do retorno de eventual dano ao erário, a autocomposição possibilita outras vantagens, entre elas a celeridade na apuração de atos ilícitos cometidos pelos entes privados, redução do prazo no processamento, efetividade e eficiência na aplicação da norma (prazo x custo do processo) e o restabelecimento das condições de integridade do ente privado para que possa voltar a contratar com a administração”, disse.

Enfatizou ainda que “com a supressão da vedação legislativa quanto à celebração de acordo na ação civil pública pela prática de ato de improbidade administrativa, entramos em um novo momento no direito administrativo sancionador, atento à evolução do direito, o qual incorporou diversas modalidades de soluções consensuais de conflito como forma de garantir efetividade e resolutividade na sua aplicação, cuja alteração legislativa pôs fim às divergências que ainda existiam sobre o tema. Em face da morosidade no julgamento das ações civis públicas por ato de improbidade administrativa, o interesse público resta prejudicado”.

Conforme o promotor de Justiça, para se chegar aos TAEs são cumpridas várias etapas, como admissibilidade da demanda; análise e revisão dos cálculos por parte da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), referentes à dívida do contribuinte junto ao Estado; estimativa de valores a serem recuperados, levando em consideração a capacidade financeira do contribuinte para sanar seus débitos; bem como análise processual das execuções fiscais, feitas pela Procuradoria-Geral do Estado.

Ele explicou que os acordos celebrados em 2023 trataram, em sua maioria, de procedimentos relacionados à sonegação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), praticados por empresas do segmento de combustível, energia e agronegócio, que buscaram regularização de seus débitos junto ao Estado. As negociações somente são efetivadas quando não se verifica a existência de fraudes ou simulações.

“Somente nessa atuação conciliatória e preventiva, esses quase 700 milhões de reais, restaram representados por um interessante binômio: aquilo que efetivamente entrará para os cofres públicos, somado aos valores que deixarão de sair das contas do Estado”, enfatizou.

PROCESSOS CRIMINAIS – Em 2023, a atuação da 14ª Promotoria Criminal, de titularidade da promotora de Justiça Anne Karine Louzich Hugueney Wiegert, que também compõe o CIRA, gerou acordos judiciais que totalizaram o valor de R$ 210.785.109,12. Desse total, R$ 194.884.650,11 são resultantes de uma ação penal e dois inquéritos que tinham como objeto o recolhimento de tributos municipais e R$ 15.900.459,01 resultantes de dois inquéritos policiais que tinham como objeto o recolhimento de tributos estaduais.

Além do Ministério Público Estadual, o CIRA é composto pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, Secretaria de Estado de Fazenda, Controladoria-Geral do Estado e Procuradoria-Geral do Estado. O Comitê funciona, desde dezembro de 2021, em dois pavimentos na sede das Promotorias de Justiça da Capital, no Centro Político Administrativo, ao lado do Fórum.

Composto de recepção, cartórios, gabinetes, núcleo de inteligência, sala para assessores e para policiais civis, o novo espaço abriga toda a estrutura da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (DEFAZ). Ao todo, 46 servidores dos órgãos que integram o referido comitê trabalham nos dois ambientes.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

Poder Judiciário e Energisa realizam palestra sobre meio ambiente e doação de mudas em Várzea Grande

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O Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio do Programa Verde Novo, e a empresa concessionária Energiza realizaram, em parceria, palestras educativas sobre meio ambiente e energia elétrica, para alunos do Instituto Volei Kids, que estudam na Escola Municipal de Ensino Básico Júlio Corrêa, localizada no bairro Parque do Sabiá, em Várzea Grande. Também foi realizado o plantio de mudas no terreno da escola e distribuídas 150 mudas de árvores frutíferas e nativas do Cerrado.
 
A engenheira florestal do Verde Novo, Rosiane Carnaíba, falou aos pequenos ouvintes sobre a importância da arborização urbana. “A ideia é conscientizar as crianças sobre os benefícios de se plantar árvores e, principalmente, da necessidade de termos cidades mais arborizadas para amenizar o calor e aumentar a umidade relativa do ar, que está muito baixa atualmente, em consequência da grande quantidade de incêndios florestais que estão ocorrendo nesse período.”
 
Rosiane contou que além da palestra, foi realizado o plantio de mudas de árvores “para incentivar as crianças a tomar gosto pelo plantar”. O palhaço Lelé Picolé Curimpampam, do Projeto Rebojando, reuniu a garotada para uma atividade lúdica. Ensinou as crianças sobre a  preservação do meio ambiente, garantindo muita interação e a diversão de todos. O personagem é interpretado pelo sargento da Polícia Militar Ambiental, Marcelo Luciano Pereira Campos.
 
O gerente de Gestão e Projetos da Energisa, Luzay Lopo, disse que ensinar para as crianças a importância de cuidar do meio ambiente é fundamental, já que elas são multiplicadoras de informação. Ele ensinou aos alunos sobre o sistema de energia elétrica e a importância de plantar espécies de árvores corretas para que a cidade volte a ser mais arborizada sem afetar as redes de eletricidade.
 
“Levar às crianças a importância de cuidar do meio ambiente é fundamental, já que elas são multiplicadoras de informação. (…) A Energisa não está aqui apenas para ser uma concessão de um serviço público. Ela é parceira das boas iniciativas que vão desenvolver, transformar e fazer o estado brilhar ainda mais”, disse o gerente. Cada criança ganhou a “Cartilha de Segurança com Energia Elétrica” elaborada pela Energisa.
 
Para a diretora da escola, professora Luzia Benedita de Arruda, é preciso conscientizar as crianças desde pequenas, para que cresçam conscientes e se tornem adultos que respeitem e preservem o meio ambiente. “Foi maravilhoso! Assim, sendo conscientizados desde pequenos, eles terão um futuro melhor, com menos poluição e mais saúde. O que eles aprenderam aqui vão praticar em casa, seja para a preservação das plantas ou através da economia de energia. Que o Verde Novo possa, cada vez mais, visitar as escolas. Gratidão por estarem aqui hoje.”
 
As crianças prestaram atenção às palestras e participaram ativamente das brincadeiras educativas. O pequeno João Miguel Almeida da Silva, de oito anos, contou exatamente o que aprendeu. “Aprendi que as árvores refrescam o meio ambiente e não pode deixar muito grande porque pode encostar no fio de luz e causar acidentes. E também, se todo mundo  queimar as árvores a gente pode ficar sem ar!”.
 
A Maria Eduarda Arruda de Souza, de sete anos, explicou direitinho como se planta. “Você faz um bercinho e coloca a muda. Aí coloca água e todo dia tem que molhar ela. São as árvores que dão frutos pra gente comer. Não pode colocar fogo na mata porque vai esquentar ainda mais o ambiente. Nosso mundo tem uma camada para proteger do raio solar, se colocar fumaça vai fazer furinho no raio solar (na camada de ozônio) e o raio solar vai queimar o meio ambiente.”
 
Sobre o Verde Novo – é um programa de arborização urbana do Poder Judiciário de Mato Grosso, executado em Cooperação Técnica com o Instituto Ação Verde e os municípios aderentes, em parceria com a Energisa, TVCA, Fiagril e Unicred.
 
O objetivo do programa é o de incentivar o plantio e a manutenção de árvores em Cuiabá, a fim de alcançar índices de arborização satisfatórios que contribuam para a melhoria na qualidade de vida da população. Árvores ajudam na redução da sensação térmica, no aumento da umidade relativa do ar e na purificação do ar.
 
O Verde Novo engloba atividades teóricas de conscientização ambiental, por meio de palestras, associada ao plantio de árvores em escolas e áreas públicas e privadas, além da distribuição de mudas.
 
Para saber mais sobre o Programa Verde Novo e como solicitar uma parceria, entre em contato pelo e-mail verdenovo@tjmt.jus.br ou Instagram @projeto.verdenovo
 
#Paratodosverem: Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem 1: a foto colorida mostra o grupo de crianças pequenas, sentadas no chão de uma quadra de esportes da escola. Todas estão uniformizadas com shorts azul e camiseta branca, com a logomarca do projeto Volei Kids e seguram uma muda de planta nas mãos. Atrás delas, em pé, estão alunos maiores e os realizadores dos projetos. Imagem 2: a foto colorida panorâmica mostra as crianças sentadas no chão da quadra em volta de um grande tapete desenhado com um caminho. Duas meninas, que estão em pé, e seguram um dado gigante cada. O palhaço observa. Imagem 3: a foto mostra o palhaço Lelé Picolé com um regador verde, despejando água nas mãos das crianças, que acabaram de plantar uma árvore. Imagem 4: A foto mostra João Miguel, um menino de oito anos, que usa camiseta do uniforme, tem olhos e cabelos escuros e curtos. Ele está olhando e falando para a repórter da TV Justiça que não aparece na foto.
  
Marcia Marafon/ Fotos: Alair Ribeiro 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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