A Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) do Rio de Janeiro e a concessionária MetrôRio assinaram nesta quinta-feira (23) um memorando de intenções para a retomada das obras da estação de metrô da Gávea, paralisadas há oito anos.
O documento estabelece as linhas gerais do acordo entre as partes que vai permitir que a Linha 4 seja concluída e opere em toda a sua extensão. Apesar disso, os termos ainda podem ser ajustados até que se chegue a um acordo definitivo.
A proposta inclui que a concessionária MetrôRio feche um contrato com as empresas do consórcio (OEC e Carioca), que iniciaram as intervenções em 2015, com a anuência do Estado. O investimento está estimado em R$ 600 milhões e, em compensação, a concessionária permaneceria à frente da operação do transporte por mais dez anos.
Mais três anos de obras
A previsão de conclusão das obras, paralisadas desde 2015, é de 36 meses, após a aprovação do projeto. Uma exigência do governo é que o valor da tarifa da Linha 4 seja mantido igual às das Linhas 1 e 2.
Segundo o governo do estado do Rio, a solução proposta é resultado de um grupo de trabalho formado pela Setram, RioTrilhos, Procuradoria Geral do Estado e MetrôRio, que analisou a viabilidade jurídica, econômica e técnica da retomada das obras.
Mesmo assim, a proposta ainda precisa da aprovação dos órgãos de controle: Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
Para o governador, Cláudio Castro, a retomada da obra é um avanço concreto e significativo para um dos maiores desafios da mobilidade urbana da cidade do Rio.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.