As ações europeias tiveram seu pior dia em mais de um ano nesta quarta-feira, depois que papéis bancários retomaram sua liquidação devido às renovadas preocupações dos investidores sobre o estresse no setor, com o Credit Suisse atingindo nova mínima recorde.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 2,92%, a 436,45 pontos, um dia depois de registrar seu melhor dia do ano.
O índice do setor bancário recuou 7,1% e teve a maior perda diária em mais de um ano.
Os esforços de reguladores e executivos financeiros para amenizar os temores de contágio após o colapso repentino do Silicon Valley Bank, um credor com foco em tecnologia, não conseguiram acalmar o nervosismo dos investidores.
Os papeis do Credit Suisse despencaram 24,2% e foram abaixo de 2 francos suíços (2,18 dólares) depois que o maior acionista do banco disse que não poderia aumentar sua participação além de 10%, citando questões regulatórias.
Como o declínio das ações do Credit Suisse aprofundou preocupações com a saúde do setor bancário europeu, investidores agora veem cada vez mais possibilidade de uma alta de 0,25 ponto percentual na taxa de juros pelo Banco Central Europeu na quinta-feira, em vez do incremento de 0,50 ponto percentual, que projetavam antes.
Em Londrers, o índice Financial Times recuou 3,83%, a 7.344,45 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 3,27%, a 14.735,26 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 3,58%, a 6.885,71 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 4,61%, a 25.565,84 pontos.
Em Madrid, o índice Ibex-35 registrou baixa de 4,37%, a 8.759,10 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 2,77%, a 5.812,87 pontos.