MATO GROSSO

Ações da política de atendimento à mulher em Cuiabá são apresentadas

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Dezesseis crianças que ficaram órfãs em razão do crime de feminicídio são assistidas atualmente pelo Município de Cuiabá. Além do recebimento de um salário mínimo, cada criança é assistida por equipe multidisciplinar. O trabalho também é estendido às famílias que ficaram responsáveis por essas crianças. A ação faz parte da política de enfrentamento à violência contra as mulheres apresentada nesta quarta-feira (20) durante a jornada de entrevistas da campanha #JuntosPorElas.

O tema foi abordado pela primeira-dama da Capital, Márcia Pinheiro, e pela secretária municipal da Mulher, Cely Almeida. “Esse programa foi o primeiro do Brasil que auxilia os órfãos do feminicídio. Existe um programa no âmbito federal, mas o salário concedido é por família, não por criança, como é o nosso”, destacou a primeira-dama.

Segundo ela, a assistência financeira é o mínimo que o poder público pode fazer para ajudar as famílias e essas crianças que lidam constantemente com o sofrimento. Ressaltou, no entanto, que o trabalho da Secretaria da Mulher também inclui orientação, acolhimento e valorização.

“A secretaria não tem poder de polícia, mas tem inúmeras ações para orientar, acolher e levar informações às mulheres. Muitas delas sequer sabem que estão sendo vítimas de violência. Precisamos fazer com que elas identifiquem as diversas formas de violência e saibam onde buscar ajuda”, acrescentou a primeira-dama.

A secretária municipal da Mulher, Cely Almeida, informou que no Hospital Municipal de Cuiabá existe espaço próprio para acolhimento às mulheres e às crianças. Nos últimos três anos, 1.300 mulheres vítimas de violência foram atendidas na unidade. “Esse espaço também será estendido para as UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) e policlínicas. A previsão é de que a partir do dia 1º de abril esse espaço já comece a funcionar na UPA do Verdão”, adiantou. 

Assista aqui a íntegra da entrevista

Fonte: Ministério Público MT – MT

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