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Acessibilidade em foco: Censo da Diversidade Funcional no Brasil

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Acessibilidade em foco: Censo da Diversidade Funcional no Brasil
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Acessibilidade em foco: Censo da Diversidade Funcional no Brasil


O Brasil terá um Censo específico sobre a Diversidade Funcional, coordenado pelo Instituto Biomob – Observatório da Diversidade e Inclusão, que se dedica à causa da pessoa com deficiência e outras minorias, como mães solteiras, pessoas LGBTQIA+ e jovens em situação de vulnerabilidade.

O objetivo principal é diagnosticar como está a acessibilidade nos municípios brasileiros. Inicialmente, o censo vai abranger somente 27 cidades espalhadas por todas as capitais do Brasil, podendo aumentar com apoios privados e públicos. O projeto visa identificar quantas pessoas necessitam de atendimento diferenciado e localizar nessas localidades as instituições que possam servir de apoio às pessoas” com diversidade funcional” ou “neurodiversas”.

Os dados serão coletados a partir de outras pesquisas realizadas por entidades, como CAGED, PNS, CADÚNICO, CENSO ESCOLAR e IBGE, além de estudos de amostragem nas principais comunidades municipais, de acordo com a sua divisão geográfica. Serão 10 indicadores atualizados em tempo real.

“Queremos entender a realidade da diversidade funcional e as principais dificuldades enfrentadas por essas pessoas. Sabemos que a acessibilidade é um desafio significativo e que as estatísticas disponíveis hoje não refletem completamente a sociedade brasileira”, afirma Valmir de Souza, COO da Biomob.

Segundo dados do IBGE da Pnad Contínua 2022, aproximadamente 18,6 milhões de pessoas com 2 anos ou mais (8,9% desse grupo etário) possuíam algum tipo de deficiência na época. Dessas, 47,2% tinham 60 anos ou mais. No entanto, esses números podem ser subestimados. Por exemplo, pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda carecem de dados precisos no Brasil, com estimativas oficiais de 2 milhões de afetados, mas potencialmente mais altos devido a diagnósticos inadequados na infância.

“No Brasil, não temos dados concretos sobre a proporção de pessoas com TEA. Se aplicarmos a estimativa dos EUA (2,8%) à população brasileira, poderíamos ter quase 6 milhões de pessoas afetadas. É crucial implementar práticas que promovam a acessibilidade atitudinal, incluindo ações para quebrar as barreiras sociais entre as pessoas. Isso inclui saber como se referir adequadamente a uma condição específica, praticar a escuta ativa e evitar situações constrangedoras”, justifica Valmir de Souza.

Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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