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Agronegócio

Ação de ONGs internacionais: Governo quer desapropriar mais de 362 mil hectares para abrigar 60 indígena

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A bancada federal de Mato Grosso, formada pelos três senadores e oito deputados federais, deverá se reunir com o governador do estado, Mauro Mendes (União), e com representantes dos produtores rurais da região para definir qual será a estratégia frente à possibilidade de demarcação da Terra Indígena Kapôt Nhinore, localizada entre os município de Vila Rica e Santa Cruz do Xingu (em Mato Grosso) e São Félix do Xingu (Pará).

Área de aproximadamente 362.243 hectares, a maior parte ocupada por sojicultores, engloba 187 propriedades já listadas (veja lista das propriedades aqui) e outras 14 que estão em estudo, chegando a 201 o numero de propriedades agrícolas que deixariam de existir. As terras passariam a ser habitadas por cerca de 60 indígenas.

Para o senador Jayme Campos a desapropriação é resultado de uma ação “de ongs que estão a serviço de outros países [a intenção seria evitar que o agronegócio brasileiro continue batento recordes de produção]. É inconcebível, as pessoas estão lá há muito mais de trinta anos nessas propriedades, produzindo, todos com escrituras públicas, documentadas, e agora sem nenhum motivo dizer que… diz que tem 60 índios, para colocar em 360 mil hectares. Isso não passa (de ação) dessas ongs que estão a serviço de outros países”, declarou o Senador Jayme Campos.

Segundo o senador, se o Executivo Federal ir adiante na demarcação do território, ele vai apresentar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para tornar a medida sem efeito. “Nesse caso, você faz um decreto através de um PDL e nós suspendemos o decreto do Executivo”, explicou.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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