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Aberto3: mostra de arte, arquitetura e design surpreende ao abrir casas brutalistas pela 1ª vez em SP

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Aberto3: mostra de arte, arquitetura e design surpreende ao abrir casas brutalistas pela 1ª vez em SP
Pedro Reis

Aberto3: mostra de arte, arquitetura e design surpreende ao abrir casas brutalistas pela 1ª vez em SP

A cidade de São Paulo se torna o epicentro da cultura contemporânea com a realização da terceira edição da Aberto3, uma mostra que une arte, arquitetura e design de forma inovadora. Este evento é conhecido por abrir as portas de espaços icônicos e inéditos ao público, oferecendo uma experiência imersiva e reflexiva.

“Este ano, pela primeira vez, estamos simultaneamente em duas casas. A segunda casa é a de Chu Ming Silveira, criadora do Orelhão, onde teremos um conjunto de obras históricas nacionais e internacionais da segunda metade do século XX. Já na Casa Tomie, teremos obras contemporâneas feitas especialmente para a exposição pelos maiores artistas nacionais” , ressalta Filipe Assis, idealizador da obra.

Nesta edição, a mostra ganha um toque especial ao acontecer em duas casas brutalistas de grande importância: a Residência Tomie Ohtake e a Casa Chu Ming. Ambas são exemplos marcantes da arquitetura moderna brasileira e têm uma ligação direta com Brasília , cidade que também respira modernismo e inovação arquitetônica.

Residência Tomie Ohtake

A Residência Tomie Ohtake, uma das casas que abriga a Aberto3, é um ícone da arquitetura brutalista. Projetada por Ruy Ohtake, a casa carrega consigo a essência da artista plástica Tomie Ohtake, sua mãe, e reflete a simbiose perfeita entre arte e arquitetura. Com formas geométricas marcantes e um uso ousado do concreto, a residência se destaca por sua monumentalidade e integração com a natureza.

Ruy Ohtake, renomado arquiteto que também deixou sua marca em Brasília com projetos como o Royal Tulip e o Brasília Shopping, conseguiu criar uma obra que transcende o tempo.

Uma curiosidade sobre a relação de mãe e filho que contorna a casa foi contada por Rodrigo Ohtake. De acordo com o descendente, a artista e o arquiteto interagiam em diversas obras. No entanto, a sinergia entre os dois era tanta, que eles só viam os projetos um do outro após já estarem prontos.

Confira a lista completa de obras da Residência Tomie Ohtake clicando aqui .

Mostra Aberto3 na Residência Tomie Ohtake | Foto: Ruy Teixeira
Mostra Aberto3 na Residência Tomie Ohtake | Foto: Ruy Teixeira
Mostra Aberto3 na Residência Tomie Ohtake | Foto: Ruy Teixeira
Mostra Aberto3 na Residência Tomie Ohtake | Foto: Ruy Teixeira

Casa Chu Ming

A Casa Chu Ming, projetada pelo arquiteto chinês-brasileiro Chu Ming Silveira, é a segunda protagonista da Aberto3. Localizada em meio à vegetação exuberante, a casa se integra harmoniosamente ao ambiente, criando um diálogo constante entre o espaço construído e a natureza.

Chu Ming é conhecido por suas soluções inovadoras e pelo uso do concreto de forma expressiva e funcional, características que também podem ser observadas na arquitetura de Brasília. Um dos motivos da escolha da casa foi dar visibilidade a uma artista que teve reconhecimento tardio. A casa, com suas curvas e volumes expressivos, lembra a organicidade presente em obras de Oscar Niemeyer na capital federal.

Confira a lista completa de obras da Casa Chu Ming clicando aqui .

Mostra Aberto3 na Casa Chu Ming | Foto: Ruy Teixeira
Mostra Aberto3 na Casa Chu Ming | Foto: Ruy Teixeira
Mostra Aberto3 na Casa Chu Ming | Foto: Ruy Teixeira
Mostra Aberto3 na Casa Chu Ming | Foto: Ruy Teixeira
Mostra Aberto3 na Casa Chu Ming | Foto: Ruy Teixeira
Mostra Aberto3 na Casa Chu Ming | Foto: Ruy Teixeira

A edição atual e suas obras

Nesta terceira edição, a Aberto3 apresenta uma seleção diversificada de obras que dialogam com a arquitetura brutalista das duas casas. A mostra traz peças de artistas e designers contemporâneos que exploram o espaço de forma criativa, estabelecendo uma conexão entre o passado e o presente. A visibilidade a artistas mulheres que tiveram reconhecimento tardio, assim como Chu Ming, foram um ponto de cuidado na curadoria.

Design de Ruy e Rodrigo Ohtake na Residência Tomie Ohtake

Um dos pontos altos da exposição é a apresentação das peças de design assinadas por Ruy e Rodrigo Ohtake, que ocupam a Residência Tomie Ohtake. As três peças de mobiliário destacam-se pela precisão das formas e pelo uso inovador dos materiais. O diálogo entre as criações de pai e filho é evidente, com Ruy trazendo a monumentalidade e Rodrigo explorando novas linguagens e técnicas.

“Este banco, para duas pessoas, brinca com a torção do metal, como se fosse uma fita, uma dança. As três peças, reeditadas pela ETEL, estão sendo mostradas aqui pela primeira vez” , explica Rodrigo Ohtake.

Mesa Central Cor 120, ano 1996 - reedição 2024 - Ruy Ohtake | Foto: reprodução/Aberto3
Mesa Central Cor 120, ano 1996 – reedição 2024 – Ruy Ohtake | Foto: reprodução/Aberto3
Banco Torso, ano 2018 - reedição 2024 - Rodrigo Ohtake | Foto: reprodução/Aberto3
Banco Torso, ano 2018 – reedição 2024 – Rodrigo Ohtake | Foto: reprodução/Aberto3

Sobre os curadores

Filipe Assis, nascido em São Paulo em 1987, é consultor de arte e fundador da Aberto. Dividindo seu tempo entre Londres e São Paulo, ele se dedica a promover a arte e o design brasileiros internacionalmente. Assis tem mestrado pelo Sotheby’s Institute of Art, em Londres, e MBA pela SDA Bocconi, em Milão. Com formação em finanças e incorporação, Assis traz uma perspectiva comercial única para o mundo da arte. Desde que fundou a Aberto, ele tem trabalhado de perto com a renomada curadora Kiki Mazzucchelli e a designer Claudia Moreira Salles.

Claudia Moreira Salles, uma designer de destaque, formou-se na Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro em 1978. Sua carreira começou no Instituto de Desenho Industrial do Museu de Arte Moderna do Rio, onde trabalhou em um projeto de mobiliário para escolas públicas. Salles é conhecida por sua linguagem simples, porém rica, do design de móveis, com foco em madeiras nativas e técnicas tradicionais. Internacionalmente, ela é representada pela Galeria Espasso em Nova York, Miami e Londres, bem como pela ETEL em Milão.

Kiki Mazzucchelli, nascida em São Paulo em 1972, é curadora e autora especializada em arte latino-americana. Co-fundadora do espaço independente Kupfer em Londres, atua como diretora artística da Galeria Luisa Strina desde 2022, promovendo a arte e os artistas contemporâneos.

Filipe Assis, curador e fundador da Aberto, convida o público da capital para conhecer a mostra . “Se você é de Brasília, uma das minhas cidades favoritas por ser, obviamente, um amante da arquitetura, vai adorar visitar e conhecer a arquitetura de Ruy Ohtake, com quem já estão familiarizados por obras como o Hotel Royal Tulip e as residências que ele projetou na cidade. Espero que possam vir ver a Aberto, que acontece aqui em São Paulo de 11 de agosto até 15 de setembro.”

Serviço:

Aberto3
Data: de 11 de agosto a 15 de setembro
Local: Residência Tomie Ohtake e Casa Chu Ming, São Paulo
Horário: terça a domingo, das 10h às 18h
Ingressos: R$40 (inteira) | R$ 20 (meia-entrada)
Informações: Site Oficial da Aberto3

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Fonte: Nacional

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Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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