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Agronegócio

Aberta oficialmente no RS a safra 23/24 de soja

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Aberta nesta sexta-feira (01.03), em Tapera, no Rio Grande do Sul, a colheita de soja da temporada 23/24, um evento realizado na Fazenda Grandespe Sementes. Este marco simbolizou o retorno do estado à posição de segundo maior produtor de soja do Brasil, após enfrentar dois anos de perdas significativas devido à seca, um efeito do fenômeno La Niña.

Especialistas do setor, presentes no evento, confirmaram expectativas alinhadas às projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), prevendo uma colheita de aproximadamente 22 milhões de toneladas de soja nesta safra.

O encontro também foi uma oportunidade para debater importantes questões do agronegócio através de painéis de discussão, com temas que vão desde políticas públicas até estratégias de mercado. Entre os participantes estava o senador Luis Carlos Heinze, que destacou a importância de preparar uma agenda para a COP 30, enfatizando a postura do Brasil frente às demandas globais e defendendo as práticas agrícolas nacionais contra críticas ao impacto ambiental.

O deputado Alceu Moreira enfatizou a necessidade de melhorar a comunicação do setor agropecuário, ressaltando a relevância da agricultura no dia a dia dos consumidores, tanto no Brasil quanto no exterior. Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, ressaltou a urgência de reconhecer e enfrentar a crise no setor, destacando a importância do seguro rural.

A discussão de mercado contou com a presença de analistas renomados, como Antônio da Luz, da Farsul, e Luiz Fernando Gutierrez, da consultoria Safras & Mercado, que discutiram as perspectivas e desafios da produção e venda de soja, incluindo a influência de fatores externos, como a retomada da produção na Argentina, sobre os preços e a oferta.

O evento também foi palco de uma homenagem a Antônio Galvan, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja Brasil), que se despede de seu cargo após três anos de liderança. Reconhecido por seu trabalho incansável em defesa do produtor rural, Galvan foi homenageado por sua contribuição ao setor e seu papel fundamental no Projeto Soja Brasil desde seu início em 2012.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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