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Agronegócio

A semana começa com alerta de granizo para Minas Gerais, tempestade no Sul e seca no Norte e Nordeste

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A semana começa com previsão de tempestades e até granizo, nas áreas do Sul de Minas Gerais e do Triângulo Mineiro segundo o boletim meteorológico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgado no domingo (08.10).

Essas condições meteorológicas se assemelham às vivenciadas pelo estado ao longo da última semana, período em que foram registradas precipitações acumuladas de até 72,2 mm na estação Herculano Pena, localizada em Carandaí, conforme dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN).

De acordo com informações da Climatempo, as tempestades que afetam Minas Gerais resultam de uma combinação de fatores, que incluem temperaturas elevadas, alta umidade e padrões de vento em altitude que se mantiveram desde o início da primavera.

Na semana passada, a queda de granizo na região metropolitana de Belo Horizonte ocasionou prejuízos para pelo menos 16 produtores de banana, segundo relatos da Emater-MG. Em alguns casos, a perda da produção foi total, impactando também as plantações de hortaliças.

TEMPORAIS – Os grandes volumes de chuva entre o norte do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina ligam alerta para muita água. Esses temporais também atingem áreas do Paraná e até o sul de São Paulo, no Vale do Ribeira e litoral sul. Essa massa de ar úmida instável predominante vai ser reforçada com uma frente fria que se formou no oceano, na altura do Sul e Sudeste.

No estado de São Paulo, essa frente fria também provoca alerta de tempestades no começo desta semana. O fenômeno está associado à formação de uma área de baixa pressão, mantendo as instabilidades em todo o estado. De acordo com o Inmet, há um baixo risco de ocorrência de cortes no fornecimento de energia elétrica, danos às plantações, quedas de galhos de árvores e alagamentos.

No Espírito Santo, no centro-norte de Minas Gerais e na maior parte da região Nordeste, o tempo segue firme com predomínio do sol e a umidade relativa do ar com índices baixos, com destaque para o interior nordestino, que pode marcar até 40ºC ao longo da semana.

Nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, e em todo Centro-Oeste, o Inmet prevê seca generalizada por conta do fenômeno El Niño no oceano Pacífico mantendo as temperaturas acima de 41ºC.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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