O elemento mais abundante do universo vive uma espécie de corrida do ouro. Com potencial para reduzir a pegada ambiental de setores intensivos em carbono e alavancar o processo de transição energética, o hidrogênio é visto por muitos como o combustível do futuro.
Mas não é todo tipo de hidrogênio que empolga o mercado. O entusiasmo é pela versão sustentável – chamada de hidrogênio verde – e cuja produção o Brasil tem condições de liderar globalmente.
É que, embora exista em grande quantidade na natureza, raramente ele é encontrado em sua forma elementar. A extração precisa ser feita a partir de alguma matéria-prima que hoje é principalmente da origem fóssil como gás natural, petróleo ou carvão.
O hidrogênio verde, por sua vez, é derivado da água, num processo de extração que usa a energia elétrica renovável para quebrar a molécula e separar o hidrogênio gasoso do oxigênio.
Segundo a Agência Internacional de Energia, apenas a substituição do hidrogênio cinza pelo verde ajudaria a economizar 830 milhões de toneladas de carbono, o equivalente às emissões de Inglaterra e Indonésia somadas.
Como o mercado é promissor, empresas estão apostando no desenvolvimento da indústria do hidrogênio verde.
Em um momento em que a crise climática se mistura com a crise energética na Europa, a corrida ganhou senso de urgência.
Para o Brasil, o setor pode ser uma oportunidade. O Brasil tem condições de se tornar um dos principais produtores e exportadores de hidrogênio verde por apresentar condições climáticas favoráveis à geração de energia solar e eólica.
Atualmente, o nosso país é o terceiro que mais produz energia renovável no mundo, atrás dos EUA e da China.
A alta oferta também coloca o Brasil entre os mais competitivos em termos de preços.
Estudos projetam o Brasil como um dos únicos capazes de oferecer hidrogênio verde a um custo inferior a um dólar por quilo até 2030.
Estamos falando de uma corrida geopolítica para atender a uma demanda da Europa que tem uma limitação forte na produção de energia.
Atualmente, o Nordeste concentra a maior movimentação em torno do hidrogênio verde no Brasil. A região pode se posicionar como um polo produtor devido ao alto potencial para geração de energia solar e eólica, além da localização estratégica das partes em relação ao mercado europeu.
O Ceará é o estado com o maior número de projetos já anunciados, mas Bahia, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte vêm logo atrás.
O Ceará tem mais de 24 memorandos de entendimento feitos com empresas nacionais e estrangeiras, o que representa uma sinalização de investimentos superior a US$ 30 bilhões.
Nós temos condições de produzir no Brasil, no Nordeste e, particularmente, no Ceará, hidrogênio verde mais barato do mundo. A complementaridade da produção de energia eólica e solar na região é um fator diferencial do Nordeste.
No processo de reconstrução do Brasil, o projeto do hidrogênio verde pode e deve ocupar um lugar de destaque.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.