O ano era 2023. Como tinha feito nos últimos vinte anos, estive em uma escola pública, onde dialoguei com os estudantes (o papo daquela manhã foi sobre abusos sexuais de adolescentes). Gosto dessas interações, vibrantes. Pintando em branco e azul, a tinta cheirava fresca. O prédio era novo e tinha dois andares. Com carteiras e lousas novas, a construção abrigava mais de uma dezena de salas de aula. Havia um refeitório, novinho, com mesas e cadeiras tão brancas que pareciam nunca terem sido usadas.
Fonte: Ministério Público MT – MT