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A ascensão da representatividade feminina nos Jogos Olímpicos

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A ascensão da representatividade feminina nos Jogos Olímpicos
ESTADÃO CONTEÚDO

A ascensão da representatividade feminina nos Jogos Olímpicos

Por Samanta Vicentini.

Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o Brasil alcançou uma marca histórica com 277 atletas, sendo 153 mulheres. Esta representatividade feminina inédita é um marco significativo para o esporte e reflete anos de investimento e esforço contínuo para promover a igualdade de gênero nas competições esportivas.

A importância da representatividade feminina nos Jogos Olímpicos vai além dos números. Ela simboliza a quebra de barreiras históricas e culturais que, por muito tempo, limitaram a participação das mulheres no esporte de alto rendimento. A presença crescente de atletas mulheres é uma vitória coletiva, resultado de políticas públicas, investimentos em programas de desenvolvimento e a dedicação de diversas organizações e confederações esportivas.

Nos últimos anos, vimos um aumento significativo no apoio e nos recursos direcionados ao esporte feminino. O Comitê Olímpico do Brasil (COB), por exemplo, implementou iniciativas específicas para incentivar a participação feminina, não apenas em competições, mas também em cargos de liderança e gestão esportiva. Programas de desenvolvimento, como o projeto “Mulher no Esporte” , criaram um ambiente mais inclusivo, permitindo que mais mulheres se destaquem e inspirem futuras gerações.

Pesquisas recentes corroboram a importância dessas iniciativas. Um estudo publicado pela ONU Mulheres em 2022 apontou que a visibilidade de atletas mulheres pode aumentar em até 30% a participação de meninas em atividades esportivas. Além disso, a Women’s Sports Foundation , em seu relatório anual de 2023, destacou que meninas que praticam esportes têm 1,5 vezes mais chances de se formarem no ensino superior em comparação com aquelas que não praticam.

A maior participação feminina nos Jogos Olímpicos também traz benefícios tangíveis para a sociedade. Estudos demonstram que a visibilidade de atletas mulheres inspira jovens meninas a praticarem esportes, contribuindo para a formação de uma sociedade mais ativa e saudável. Além disso, a representatividade feminina promove a igualdade de gênero, desafiando estereótipos e criando novos modelos de referência. A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou em 2021 que a atividade física regular pode reduzir o risco de doenças não transmissíveis em até 20%, sublinhando a importância do incentivo ao esporte desde a infância.

A conquista de 153 vagas para mulheres na delegação brasileira de Paris 2024 é um exemplo claro de como a igualdade de oportunidades no esporte pode ser alcançada com compromisso e determinação. É um testemunho do poder do esporte como ferramenta de transformação social e do impacto positivo que a diversidade pode ter em todos os níveis de competição.

É importante destacar que a representatividade feminina nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 não é apenas um marco estatístico, mas um símbolo de progresso e esperança. Que essa conquista sirva de inspiração para que continuemos a lutar pela igualdade de gênero em todas as áreas da sociedade, garantindo que cada menina e mulher tenha a oportunidade de alcançar seus sonhos e potencial máximo, dentro e fora dos campos esportivos.

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Samanta Vicentini é uma mulher que conquistou seu espaço no futebol. Quebrou barreiras, superou o machismo e luta por igualdade no esporte que ama. Inspirada por líderes mulheres, ergue sua voz contra o tabu e defende um futuro onde a paixão pelo futebol não tem gênero. Linkedin: https://www linkedin.com/savicentini/

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Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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