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Hamas espionou civis palestinos por anos, mostram documentos

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Palestinos caminham entre edifícios destruídos em Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, em 23 de abril de 2024
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Palestinos caminham entre edifícios destruídos em Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, em 23 de abril de 2024


O líder do Hamas, Yahya Sinwar, é alvo de denúncias que agora vêm à tona, revelando práticas opressivas e intrusivas do grupo terrorista em Gaza. Anos de comando têm sido marcados pela atuação de uma polícia secreta, o Serviço de Segurança Geral, que espionava implacavelmente os cidadãos palestinos.

Segundo relatos de inteligência e documentos internos, essa unidade realizava vigilância indiscriminada, arquivava informações sobre qualquer pessoa que questionasse o governo, participasse de protestos ou criticasse publicamente o Hamas.

Essa unidade, chamada de Serviço de Segurança Geral, contava com uma rede de informantes em Gaza, alguns dos quais denunciavam seus próprios vizinhos para a polícia.

Pessoas entravam nos arquivos de segurança por participarem de protestos ou criticarem publicamente o Hamas. Em alguns casos, os registros sugerem que as autoridades vigiavam as pessoas para saber se estavam em relacionamentos românticos fora do casamento.

É importante destacar que o grupo terrorista, apesar de se representar como defensor do povo de Gaza, não tolerava qualquer forma de dissidência ou discordância. A liberdade de expressão era sufocada, as redes sociais eram monitoradas e críticas eram removidas, enquanto protestos políticos eram vistos como ameaças a serem neutralizadas.

Os documentos fornecidos ao The Times por oficiais da inteligência militar israelense, que afirmam tê-los apreendido em operações em Gaza, detalham a extensão dessas práticas invasivas.

A direção de inteligência militar menciona a existência de arquivos com informações sobre pelo menos 10.000 palestinos em Gaza, refletindo a escala da espionagem e vigilância.

Essa unidade do Serviço de Segurança Geral, formalmente parte do Hamas mas operando como uma força governamental, não hesitava em adotar táticas questionáveis para reprimir a dissidência.

Censura, intimidação e vigilância constante eram os pilares dessa operação de controle social, comparável a agências de segurança de regimes autoritários.

As práticas documentadas também revelam a tentativa do Hamas de impor uma ordem social conservadora, investigando e monitorando indivíduos por comportamento considerado “imoral”.

Isso incluiu até mesmo o monitoramento de jornalistas estrangeiros que visitaram Gaza, uma prática que denota a paranoia do grupo em relação à sua imagem pública.

Em entrevistas conduzidas pelo The Times, pessoas nomeadas nos arquivos confirmaram eventos importantes e descreveram interações que se alinhavam com os relatórios secretos. Um exemplo é o jornalista Ehab Fasfous, que se viu na mira das autoridades após criticar publicamente o Hamas.

O relatório do Serviço de Segurança Geral sugeria ações como difamação de opositores, demonstrando uma abordagem agressiva para silenciar opositores.

Essas práticas opressivas do Hamas não se limitam a uma questão interna. O grupo é reconhecido internacionalmente como um ator terrorista devido a suas ações violentas e estratégias de controle.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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