Connect with us

MATO GROSSO

Alunos da Unemat Cáceres visitam sede da Justiça em Mato Grosso

Publicado

em

“Essa aproximação é muito relevante para o desenvolvimento acadêmico, pedagógico e profissional dos estudantes é muito importante para os alunos poderem ver que o Tribunal de Justiça é aberto”, ressaltou o professor Bruno Lindote, que acompanhou a turma da Unemat de Cáceres nessa segunda-feira (13).
 
Na visita pela casa da Justiça, os estudantes tem a oportunidade de assistirem sessões das câmaras do TJMT e conhecerem o prédio do Tribunal de Justiça. O passeio é sempre finalizado com uma palestra com um magistrado no Espaço Memória e com a distribuição dos Glossários Jurídicos aos acadêmicos.
 
Nesse dia, quem participou do projeto foi a juíza auxiliar da presidência, Viviane Brito Rebello, que falou aos alunos sobre a reponsabilidade com as informações ao redigir um processo judicial além da atenção e cuidado com a organização do texto e argumentação. Viviane ressaltou a colaboração entre os diferentes profissionais do direito na clareza da documentação para melhor fluidez dos processos judiciais.
 
A juíza deixou uma mensagem aos acadêmicos: “Espero que se alguns se tornarem magistrados e magistradas, tenham consciência de que a decisão deles pode trazer paz para as pessoas que dependem do trabalho do judiciário”.
 
“Foi uma experiência gratificante para todos nós podermos conhecer, porque eu mesma nunca tinha vindo aqui, acredito que isso vai dar uma base muito sólida para que a gente possa definir também nossas futuras carreiras”, disse Caroline Moura de Andrade, aluna do 8º semestre.
 
O objetivo do Programa Nosso Judiciário é aproximar a população de Mato Grosso da Justiça, tornando possível que conheçam o dia a dia do judiciário e saibam mais sobre o funcionamento da justiça em Mato Grosso. O projeto complementa o aprendizado em sala de aula de diversas formas, além de introduzir os alunos a novas possibilidades de carreira.
 
“Temos a ideia de que o judiciário é muito distante de nós, mas quando estamos aqui e temos contato com os magistrados, percebemos que são pessoas como nós, que podemos alcançar os nossos sonhos, inclusive nos tornarmos juízes e também desembargadores.” Contou Lucas Lemuel Poquiviqui, estudante do 7º semestre.
 
O projeto já contemplou 1.119 acadêmicos de Direito de 28 turmas e 17 faculdades, além dos estagiários do Fórum de Várzea Grande, que visitaram a sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Para agendar uma visita ao Palácio da Justiça de Mato Grosso, entre em contato pelos números (65) 3617-3032 ou 3617-3516.

#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: foto colorida. Alunos reunidos lado a lado sorriem para foto com a juíza Viviane Brito Rebello, que está no centro da imagem. Viviane é uma mulher branca de cabelos curtos e grisalhos, ela veste blusa vermelha e saia preta estampada, ela sorri. Imagem 2: foto colorida. A juíza Viviane Brito Rebello entrega o Glossário Jurídico a um aluno. Eles se olham e sorriem. Viviane é uma mulher branca de cabelos curtos e grisalhos, ela veste blusa vermelha e saia preta estampada. O aluno é um homem negro de cabelos curtos e escuros, ele usa óculos pretos e veste uma camisa social azul. Imagem 3: foto colorida. Caroline Moura de Andrade, aluna do 8º semestre, é entrevistada para a TV.Jus. Ela olha para a esquerda e conversa com a repórter. Caroline é uma mulher branca de cabelos ruivos, ela usa óculos e veste uma blusa bege com pendentes prateados no colo e blaser preto. Imagem 4: foto colorida. Lucas Lemuel Poquiviqui, estudante do 7º semestre, é entrevistado para a TV Justiça. Ele olha para frente e conversa com a repórter. Lucas é um homem negro de cabelo curto e preto. Ele usa óculos e veste uma blusa social branca.
 
Anna Giullia Magro (estagiária)/ Fotos: Ednilson Aguiar
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora