Alguns habitantes da região de Kaptembwo, Ngata e London e Kiambogo, no Quênia, tiveram suas casas danificadas pelas chuvas e tremores de terra na região desde o fim do mês de abril. O governo enviou geólogos à cidade de Nakuru para uma análise da situação.
Segundo o portal Nation Africa, a zona de Kiambogo teve valas profundas, que chegaram até aldeias vizinhas. Já em Kaptembwo, Ngata e London, as fissuras atravessaram as casas dos habitantes, com alguns deles ainda na residência enquanto as fendas se abriam.
Fissuras gigantes no Quênia surgiram por causa das chuvas Reprodução/Nation Africa
Fissuras gigantes no Quênia surgiram por causa das chuvas Reprodução/Nation Africa
Fissuras gigantes no Quênia surgiram por causa das chuvas Reprodução/Nation Africa
O Secretário Principal das Minas do país, Elijah Mwangi, afirmou que foi emitido um alerta de evacuação para as pessoas que vivem em áreas afetadas. Ao Nation Africa, ele explicou que o condado de Nakuru está localizado numa área propensa a vários tipos de riscos geológicos, incluindo buracos, deslizamentos de terras e terremotos.
Esta não é a primeira vez que a região enfrenta enormes rachaduras. Em 1972 e 1981, um buraco abriu em Roundabout. As chuvas do El Niño em 1997 abriram fissuras em Londo State.
Assim como o RS, leste da África sofre com chuvas intensas
As chuvas no Quênia são consequência da formação de um ciclone na costa da Tanzânia. Assim como no sul do Brasil , as chuvas destruíram construções, causaram fissuras que engoliram casas e deixaram milhares de deslocados.
A última atualização do governo indica que as chuvas no Quênia deixaram 210 mortos e mais de 165 mil deslocados. Na Tanzânia, há registros de 155 mortos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.