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Política Nacional

Apoiador de Lula mata amigo bolsonarista após discussão política

Publicado

em

Polícia Civil - 02.09.2022
Divulgação Polícia Civil / RJ

Polícia Civil – 02.09.2022


Um apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assassinou um eleitor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Valter Fernando da Silva, 36 anos, foi baleado durante um bate-boca sobre política em um bar no Mato Grosso, no último domingo (19), segundo a Polícia Civil .

Segundo a corporação, Edno de Abadia Borges, acusado de ter cometido o crime, estaria conversando com a vítima sobre política. O dono da propriedade relatou que o assassinato aconteceu depois da discussão.

A principal testemunha do caso relatou que Valter foi atingido por dois tiros na região do abdômen. Depois que escutou os disparos, o proprietário do bar viu a vítima ensaguentada no chão e acionou uma equipe média, que confirmou o falecimento do bolsonarista.

A mãe de Valter contou aos policiais que o atirador e a vítima eram amigos. Ela só soube da morte do filho na madrugada desta segunda-feira (20).

Borges fugiu e ainda não foi encontrada. A arma usada para o crime também não foi localizada, de acordo com informações da Polícia Civil. O acusado não tem autorização para o porte de armas.

Os policiais encontraram o carro do suspeito há 10 km da cena do crime. Duas pessoas foram detidas no local e revelaram que ajudaram Borges a fugir para uma cidade vizinha.

O caso será investigado como um crime qualificado por motivo fútil, que foi a divergência política ou ideológica. A Polícia Civil descartou que a motivação tenha sido político.

Intolerância na política

Não é a primeira vez que esse tipo de crime acontece. Em setembro do ano passado, Benedito Cardoso dos Santos, de 42 anos, foi morto a facadas e machado por defender o presidente Lula. O autor do crime foi Rafael Silva de Oliveira, de 24, apoiador de Bolsonaro.

Outro caso que chocou o Brasil foi do militante petista, Marcelo Arruda, teve sua festa de aniversário invadida pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador de Bolsonaro, e foi morto no local.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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