Nesta sexta-feira, 10 e também na própria terça-feira, 14, as equipes participam de treinamento para a aplicação correta e instruções sobre as reações do imunizante.
A vacina, explica a enfermeira e coordenadora de Vigilância em Saúde, Taynná Vacaro, pode apresentar reações consideradas leves como dor de cabeça e cansaço físico; há também reações raras que incluem irritabilidade (em crianças), sonolência, perda de apetite e febre. “Alertamos a população porque essas reações podem ocorrer após a vacinação”, destaca.
Taynná reforça que o público-alvo, formado por adolescentes, foi definido pelo Ministério da Saúde e segue a recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que apontou um agravamento na faixa etária dos jovens de 10 a 14 anos em relação à doença.
“Claro que não podemos relaxar porque existe a vacina; o correto é intensificar a limpeza dos quintais, eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti e manter em dia o cuidado com o nosso lar, a nossa empresa”, alerta.
93 casos de Chikungunya
O boletim 05/2024 com dados da dengue divulgado em 7 de maio aponta que desde o início do ano Sorriso já registrou 93 casos de Chikungunya, 303 de dengue e um de Zika vírus. São 86 casos de Chikungunya a mais do que no boletim divulgado em 23 de abril, um aumento de 92,47% em apenas 14 dias. No último boletim os números positivos para dengue também dobraram: em abril eram 155, duas semanas depois passam de 300.
“Já vínhamos alertando a população sobre a necessidade de eliminar criadouros, de manter os cuidados; observamos um avanço contínuo dos casos de dengue, Chikungunya e Zika em todo o país e trabalhamos muito para que esse pico não ocorresse aqui também, mas precisamos muito do apoio da população nesse sentido”, completa Taynná. Hoje, 47 agentes de combate a endemias (ACEs) atuam na cidade.
Além de cuidar do quintal, é indicado que ao sentir sintomas relacionados às enfermidades, a população procure auxílio profissional. Hoje, Sorriso disponibiliza o teste rápido para dengue nos PSFs e na UPA. Além do teste para Chikungunya e Zika realizado no Laboratório Municipal via pedido das unidades de saúde. “É mais uma forma de garantirmos agilidade no diagnóstico e tratamento”, acrescenta a enfermeira.