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MATO GROSSO

Trânsito: Serviço de Atendimento Imediato leva soluções rápidas e seguras em casos de acidentes

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Condutores que se envolvem em acidentes de trânsito em Cuiabá e Várzea Grande contam com o Serviço de Atendimento Imediato (SAI) para resolver de forma ágil e prática as consequências desse tipo de situação. Trata-se de um serviço gratuito, oferecido pelo Poder Judiciário de Mato Grosso, em que a pessoa envolvida no acidente faz o chamado e uma van, adaptada para funcionar como sala de conciliação, vai até o local do acidente. No escritório móvel, um conciliador promove o diálogo entre as partes envolvidas no acidente, buscando um acordo.
 
O atendimento é feito em dias úteis, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e pode ser acionado pelos telefones (65) 99982-8282 e 99982-8383. Importante destacar que acidentes que envolvem veículos oficiais de órgãos públicos ou vítimas com lesão corporal ou morte não podem ser atendidos pelo SAI.
 
Ao longo do ano de 2023, o SAI atendeu 1.251 casos. Desse total, 595 casos resultaram em acordos. Nos primeiros quatro meses deste ano, o SAI realizou 384 atendimentos.
 
A juíza Maria Rosi de Meira Borba, coordenadora do Juizado Especial Criminal (Jecrim) de Cuiabá, ao qual o SAI está vinculado, explica os benefícios de acionar o atendimento. “Quando se chama o SAI, nós mandamos para aquele local um profissional treinado que vai buscar uma conciliação entre as partes. São profissionais capacitados, experientes e é uma terceira pessoa que chega com tranquilidade, que vê os fatos realmente e que pode propor uma solução negociada com calma, num ambiente seguro porque a van do SAI traz esse ambiente seguro. É um ambiente com ar condicionado, onde as pessoas vão se acalmar, vão deixando o estresse pouco a pouco e, de repente, estão conversando e buscando um acordo que seja benéfico pra todo mundo”, afirma.
 
A conciliadora do SAI, Dayane Rezende, informa quais são as possibilidades proporcionadas, após a realização do diálogo mediado. “Quando as partes não entram em acordo, nós fazemos um registro da ocorrência, onde cada parte vai narrar a sua versão do acidente e, futuramente, quem se sentir lesado pode procurar o Poder Judiciário. E no melhor dos casos, que é o acordo, a conciliação já é feita na hora e a gente pula várias etapas. Evita com que a pessoa depois tenha que contratar um advogado para poder entrar com ação judicial. A gente já formaliza todo o acordo, já vira um título executivo judicial e as partes saem contentes porque já resolveu o problema num dia só”, explica, complementando que os acordos são lançados no Processo Judicial eletrônico (Pje) para posterior homologação por um magistrado (a) do Juizado Cível Especial.
 
A comerciante Ana Maria Mendonça se viu envolvida em um acidente de trânsito em Cuiabá, na semana passada, tendo alguns danos materiais em seu veículo. Ela conta que não conhecia o Serviço de Atendimento Imediato e que primeiro ligou para a Polícia Militar. Ao chegar ao local, foi o próprio PM quem acionou o SAI para dar prosseguimento ao caso. “Foi muito satisfatório o atendimento, reduziu um monte de tempo, porque, no caso, se não tivesse acordo, eu teria que entrar com advogado. E agora já está na fase de execução”, relata.
 
Ela ainda classificou o atendimento da conciliadora como excepcional. “Foi bem tranquilo. Ela nos orientou da melhor forma possível. Às vezes a gente teve uma divergência e ela sempre procurando entrar num acordo que ficasse bom para todas as partes e não prejudicar ninguém”.
 
De acordo com o 1º Sargento PM Valdeci Luís, o SAI tem contribuído com o trabalho das forças de Segurança Pública, que podem focar seus esforços nos acidentes com vítimas. “O SAI só vem a somar com o serviço nos acidentes de trânsito porque, por exemplo, na maioria das vezes, quando a gente chega no acidente, ambos os envolvidos estão estressados, todos têm razão durante o acidente. E aí o SAI vem, toma todos os procedimentos legais e todos os envolvidos saem já com tudo documentado, tudo registrado, tudo a contento”.
 
O policial aproveita para alertar aos condutores que, em casos de acidentes somente com danos materiais, não há necessidade de manter a via obstruída, pois a perícia apenas vai ao local em casos de acidentes com vítimas fatais. “Às vezes, quando acontece o acidente, as pessoas ficam irredutíveis para retirar o veículo da via e desobstruir a via, mas isso não é necessário. Tira uma foto para mostrar como ficaram posicionados os veículos no momento do acidente e pode desobstruir a via. Apenas no momento em que houver acidente com vítimas fatais, aí sim a via pode continuar obstruída. Mas se for só danos materiais e lesão corporal, a via pode ser desobstruída”, informa.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Van do SAI estacionada em uma praça. A van é branca, azul, amarela e verde e tem a imagem da deusa Themis e os telefones para contato. Segunda imagem: No interior da van, a conciliadora Dayane Rezende está sentada, manuseando um notebook sobre a mesa. Ela é uma jovem branca de cabelos compridos, usando colete do Poder Judiciário. De cada lado da foto, de costas para a foto, está o homem e a mulher envolvidos no acidente, durante a audiência de conciliação.
 
Celly Silva
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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