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Política Nacional

Gritava de dor, diz esposa grávida de homem incendiado por frentista

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Homem foi queimado durante briga
Reprodução/Twitter

Homem foi queimado durante briga


A esposa do homem incendiado por um frentista em um posto de combustíveis de Curitiba revelou que o marido ligou para ela contando que estava pegando fogo. Ana Paula Franco Ribeiro Lopes, de 28 anos, que está grávida de 10 semanas, declarou que a família viveu um momento de terror.

“Ele ligou pra mim por volta de 9h15, mais ou menos, 9h20. Aí ele falou ‘socorro amor, socorro, eu tô pegando fogo. O cara me colocou fogo’. E depois eu não ouvi mais nada […]. Não é fácil passar por tudo isso. Eu não desejo para ninguém. Nada justifica o que essa pessoa fez. A gente espera que a justiça seja feita, que esse homem apareça e pague por tudo que ele fez”, relatou nesta segunda-feira (20), em entrevista para o RPC, afiliada da TV Globo no Paraná.

O episódio ocorreu no último sábado (18). Uma câmera de segurança flagrou a ação do frentista, que foi demitido e segue foragido da polícia. Caio Murilo Lopes do Santos começou a bater boca com o funcionário do posto e foi atacado. Ele sofreu queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau e está internado no Hospital Evangélico Mackenzie

“Não foi fácil. É difícil a gente falar sobre o assunto ainda. Às vezes a gente não consegue lidar com tanta coisa na cabeça da gente. Então, eu estou tentando manter a calma, me manter tranquila. Estou grávida de 10 semanas, estou com o meu menino de 5 aninhos em casa. Então a gente tenta se manter firme para ajudar ele, pra estar aqui com ele. Graças a Deus o pior já passou, ele já está bem, né?”, desabafou a esposa da vítima.

O casal só se reencontrou após o crime no quartel do Corpo de Bombeiros, local em que Caio recebeu os primeiros socorros.

O caso

Imagens das câmeras de segurança do local flagraram o momento que o frentista Paulo Sérgio Esperançeta aparece discutindo com Caio, enquanto abastecia o veículo. O confronto entre os dois ocorreu porque o motorista teria reclamado que teve a chave de seu carro danificada por Paulo.

Em seguida, como mostra o vídeo, é possível ver o frentista apontando a mangueira de combustível na direção do cliente. Depois, ele corre atrás de Caio com um isqueiro para atear fogo nele.

Desesperado com a situação, o homem saiu correndo pelo posto e acabou sendo socorrido por outro funcionário do estabelecimento, que percebeu o incidente e usou um extintor para apagar as chamas do corpo do cliente.

IMAGENS FORTES



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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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