Um grupo de senadores republicanos dos Estados Unidos lançou ameaças contra o TPI (Tribunal Penal Internacional) caso este determine mandados de prisão contra líderes israelenses.
Os senadores alertaram o tribunal sobre possíveis sanções sob a Lei de Proteção de Serviços-Membros dos EUA (ASPA) caso prossigam com os mandados de prisão. A ASPA tem como objetivo proteger os interesses dos Estados Unidos, incluindo suas forças armadas e aliados.
Embora o governo dos Estados Unidos não tenha expressado apoio às investigações do TPI contra Israel, também não comentou sobre as possíveis sanções que poderiam ser impostas caso líderes israelenses sejam alvos de mandados de prisão.
Em resposta às ameaças dos senadores republicanos, o Tribunal Penal Internacional destacou que tais ações podem comprometer sua independência e imparcialidade, reforçando a necessidade de conduzir suas investigações sem influências externas.
Por outro lado, os senadores republicanos argumentaram que qualquer ação do tribunal contra autoridades israelenses seria interpretada como alinhada aos interesses do Irã e do Hamas, retratando a legítima autodefesa de Israel como ilegítima.
Além das ameaças de sanções, os senadores também alertaram sobre a possibilidade de retirada do apoio dos Estados Unidos ao Tribunal Penal Internacional, imposição de sanções e proibição da entrada de oficiais do TPI nos EUA caso os mandados de prisão sejam emitidos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.