Um abaixo-assinado foi iniciado no último sábado (4), na internet, demandando a renúncia da reitora da Universidade de Columbia, Minouche Shafik, citando que sua gestão não está alinhada com as expectativas da comunidade acadêmica.
Vimos pela presente missiva cumprimentá-la por sua trajetória acadêmica e no setor educacional. Sem sombra de dúvidas, a missão dos professores é vital não apenas para estimular o desenvolvimento cognitivo dos seres humanos, mas também contribuir para impulsionar a sociabilidade e a tolerância entre estudantes, docentes e sociedade. Um ciclo de virtudes que tem ajudado na manutenção dos valores éticos da civilização. Esta é uma das razões pela qual a escolha pela carreira de docente revela traço nobre e uma boa dose de abnegação. Não obstante, nos parece que a atuação de V.Sa. diante dos últimos acontecimentos na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, não tem correspondido aos anseios de uma comunidade acadêmica que se propõe a ser livre, democrática e ao mesmo tempo pacífica e acolhedora da pluralidade étnica, religiosa e racial. Não estamos, com essa manifestação, querendo dizer que a posição de Presidente da Universidade de Columbia, em meio a tensões tão polarizadas, seja uma missão de fácil execução. Destarte, como Presidente de uma Universidade tão conceituada e prestigiada, é impensável que num ambiente acadêmico de excelência que preza estruturalmente o debate e a interlocução como essenciais para o método pedagógico, que Vsa., incline-se parcialmente para um lado dos assuntos conflituosos, nem tampouco perder completamente o controle da situação no campus, como infelizmente acaba de acontecer. É auto-evidente que a vossa inabilidade infelizmente gerou uma mácula simbólica e afetiva e os últimos e lamentáveis acontecimentos envolvendo depredação, discriminação e intolerância ficarão gravados para além deste momento histórico. Em razão disso, ponderamos sobre a decisão de V.Sa. em, pensando numa perspectiva mais ampla, generosa e em prol de toda a comunidade acadêmica, abrir mão de uma posição individual de Presidente dessa instituição, para, com humildade, permitir a retomada das condições mínimas de frequência, por parte de todos os alunos, na Universidade de Columbia, restabelecendo-se a normalidade, funcionalidade e o verdadeiro e elevado propósito da vida acadêmica.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.