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MATO GROSSO

SES realiza atendimentos especializados e coleta de sangue em Pontes e Lacerda

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Com o objetivo de contribuir para os serviços de saúde especializados na região sudoeste de Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) realiza diversos atendimentos aos moradores de Pontes e Lacerda por meio do projeto “Ir para Incluir”. Os serviços, ofertados até esta quinta-feira (25.04), são realizados até às 11h, no período da manhã, e das 13h às 17h, no período vespertido, na Avenida Minas Gerais (no fundo da rodoviária).

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, ressaltou que a ação fortalece os atendimentos na região e ainda beneficia os moradores.

“O projeto ‘Ir para Incluir’ pensa no bem-estar da população de cada região que passa. É uma forma que a Secretaria encontrou de se fazer presente e poder atender os moradores que muitas vezes não conseguem receber atendimentos ou realizar exames na sede das unidades”, explicou.

A carreta do MT Hemocentro realiza coletas de sangue de voluntários e o cadastro para doação de medula óssea. No local, também está presente a oficina ortopédica do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), realizando avaliações de pacientes para a contemplação de cadeiras de rodas e demais meios auxiliares de locomoção. 
 

Foto: Assessoria

O Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope) realiza atendimento odontológico às pessoas com deficiência previamente agendadas. Por meio do programa “Imuniza Mais MT”, a unidade móvel de vacinação realiza atendimentos mediante a aplicação de vacinas na zona rural.

Conforme o secretário adjunto de Unidades Especializadas da SES, Luiz Antônio Ferreira, a expectativa é de que sejam realizados cerca de 250 atendimentos durante os dias de ação no município. Os atendimentos iniciaram na terça-feira (23).

“Somente em 2023, percorremos sete municípios e atendemos cerca de 2,5 mil pessoas. Nossa proposta é ampliar esse número para incluir todos que precisam de atendimento especializado”, destacou o secretário adjunto.

Capacitação 

Também haverá capacitação e treinamentos sobre saúde mental e manejo de diagnóstico de hanseníase para servidores da saúde municipal.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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