A Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá deflagrou, nesta quarta-feira (24.04), a Operação Mala Falsa com o cumprimento de dez ordens judiciais de buscas, prisões, bloqueio de bens e quebra de sigilos bancários e fiscal. Os mandados são cumpridos em cidades de Goiás e no Distrito Federal contra alvos investigados por cometer golpes em Mato Grosso.
A investigação que embasou a Operação Mala Falsa teve início em fevereiro deste ano, quando a Polícia Civil apreendeu em Cuiabá uma mala com notas falsas de 200,00 com um grupo de golpistas.
Três investigados que já estão detidos tiveram as prisões preventivas decretadas. Além disso, foi decretado o bloqueio de bens e sequestro de valores no montante de R$ 400 mil reais das contas dos investigados.
Os mandados de busca e apreensão são cumpridos nas cidades de Mineiros, Valparaíso e Alexânia (GO) e em Brasília, com apoio das Polícias Civis das respectivas unidades federativas.
De acordo com o delegado Jean Paulo Nascimento, em fevereiro deste ano, o grupo investigado foi detido com uma mala, em um hotel de Cuiabá, com diversos pacotes de cédulas de 200,00 falsificadas.
No mês de março deste ano, o mesmo grupo foi preso novamente, quando tentava aplicar um novo golpe contra vítimas na capital. Na suíte presidencial onde um deles estava hospedado foram encontrados apetrechos para falsificação de dinheiro e, na ocasião, quatro foram detidos.
Três golpistas continuam presos em unidade penitenciária na capital e tiveram as prisões preventivas decretadas no inquérito que resultou na deflagração da Operação Mala Falsa.
Ficha criminal
Aurino Benjamin de Barros é um dos cabeças da associação criminosa, tem inúmeros boletins policiais registrados contra ele e responde a 20 inquéritos policiais. Ostenta alto padrão de vida e continua na reiteração delitiva em vários estados.
Outro investigado, Francisco Marcelo Renizar, também tem diversos antecedentes criminais e prática antiga na atividade criminosa, desde 2015, quando foi preso em flagrante. Tinha medidas restritivas de direito, todavia, violou as determinações judiciais.
Manoel Ferreira tem registros criminais nas cidades de Rio Verde e Mineiros, ambas em Goiás, e responde a inquérito por associação criminosa, oferecimento de propina e estelionato.
O principal golpe aplicado pelos estelionatários consiste no oferecimento de empréstimos utilizando o BNDES, além de outros investimentos com juros abaixo da média. A solicitação do grupo criminoso às vítimas é que o valor, pago a título de comissão para que fossem intermediados os empréstimos junto ao banco, deveria ser feito em dinheiro em espécie.
Aproximadamente R$ 300 mil em joias, produto de furto qualificado pelo abuso de confiança, foram recuperadas pela Polícia Civil, na quinta-feira (07.11), em investigação realizada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá.
As joias, entre anéis, correntes, brincos e pulseiras, foram subtraídas por uma funcionária da residência e localizadas em uma empresa de penhor em Cuiabá.
As investigações iniciaram no mês de outubro, quando a vítima procurou a delegacia, relatando que possuía uma funcionária de confiança, que trabalhava com ela há 15 anos e tinha total liberdade dentro casa.
Porém há pouco, diversas joias e dinheiro passaram a sumir da residência, tendo a vítima recebido informações de que sua funcionária estava envolvida no furto dos itens.
Diante das informações passadas, a equipe de policiais da Derf realizou diligências, conseguindo recuperar as joias, que haviam sido penhoradas.
Os itens furtados foram restituídos à vítima. As investigações seguem em andamento, em inquérito policial instaurado na Derf, para responsabilização da autora do crime.