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MATO GROSSO

“Antes demorava muito para ir para casa e agora está um tapete”, afirma morador sobre asfaltamento de estrada de chão

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O asfaltamento da Estrada Nanci, em Sinop, pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), em parceria com a prefeitura do município, trouxe vantagens para os moradores e comerciantes locais, melhorando a mobilidade e o desenvolvimento econômico da região.

O segurança Victor Gamarra afirmou que, além de facilitar o trânsito, a obra de pavimentação da Estrada Nanci, que passa na frente da chácara dele, agregou valor às propriedades dele. 

“Valorizou muito a chácara e também melhorou para a gente ir de lá para a cidade. Antes a gente demorava muito para ir para casa, porque tinha muitos buracos e agora não. Agora está um tapete, maravilhoso”, enfatizou.


Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Foram asfaltados mais de 21 km de estrada de chão, com um investimento de mais de R$ 30 milhões do Governo do Estado. 
Mercearia de Simone fica às margens de estrada asfaltada – Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Proprietária de uma mercearia às margens da estrada, a comerciante Simone Oliveira disse que a pavimentação facilita o acesso de clientes e a entrega de mercadorias. 

“Graças a Deus chegou, a gente esperava e agora veio. Era complicado porque tinha muita poeira, muitos acidentes,” comentou Simone. 
Ciclovia também foi construída na via – Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Junto com o asfalto, o Governo construiu uma ciclovia para melhorar a qualidade de vida dos moradores e incentivar a prática de esportes e atividades ao ar livre, além de trazer segurança para quem trafega de bicicleta pela região. 

“A pavimentação dessa estrada beneficia a população de Sinop e contribui com o desenvolvimento da região. É uma estrada municipal que tem grande fluxo de veículos e dá acesso à muitas propriedades. O asfalto traz mais segurança aos moradores”, afirmou o secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Marcelo Oliveira.

A via também é uma rota alternativa para seguir até Juína e Juara ou acessar o Rio Telespires, ligando a cidade de Sinop à MT-220, sem passar pela BR-163.
Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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