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MATO GROSSO

Modernização da Escola de Saúde Pública alcança 83%; entrega está prevista para segundo semestre de 2024

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Com mais de R$ 18 milhões investidos na obra de reforma e modernização da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso (ESP-MT), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) busca fortalecer a política de Educação Permanente em Saúde. A obra, que entrou em sua fase final, já totaliza 83% de execução e está prevista para ser concluída no segundo semestre de 2024.

“A reforma da Escola de Saúde Pública fortalecerá a Educação Permanente em Saúde em Mato Grosso e isso se reverte em um melhor atendimento à população do nosso Estado. Além desta e de outras reformas, o Governo também está construindo seis grandes hospitais e tudo isso irá melhorar muito a assistência em saúde em Mato Grosso”, avaliou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

De acordo com a secretária adjunta de Infraestrutura de Tecnologia de Informação da SES, Mayara Galvão, a obra está dentro do cronograma previsto pela SES.

“Estamos empenhados em entregar a unidade completamente reformada e equipada dentro do cronograma previsto. Nosso objetivo é disponibilizar uma estrutura de qualidade para que todos os profissionais formados nesta estrutura possam ofertar um atendimento eficiente à população”, explicou.

Já a superintendente da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso, Silvia Tomaz, afirmou que a reforma é fundamental para a valorização dos profissionais da saúde.
 

Foto: Escola de Saúde Pública de Mato Grosso

“A reforma é aguardada pela escola, a primeira nos 24 anos da instituição, que possibilitará a humanização do ambiente, tornando-o seguro, moderno e dotado das tecnologias necessárias para a realização das atividades educacionais compreendidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)”, disse.

Estamos apostando em uma das políticas mais importantes para o Sistema Único de Saúde (SUS), que é a Educação Permanente em Saúde”, acrescentou.
A gestora ainda ressaltou que a modernização fortalece as equipes da unidade para continuar empreendendo esforços na gestão da educação no SUS e no desenvolvimento das atividades educacionais para formação e qualificação profissional.

“O novo ambiente vai impulsionar o desenvolvimento da pesquisa em serviços de saúde e permitirá a capacitação tecnológica e o desenvolvimento do sistema de serviços e das práticas sanitárias, qualificando a rede integrada de atenção, e as redes de gestão e de formação. A gestão da SES está investindo em um dos pilares mais importantes da sociedade, que é a educação”, finalizou.

Serviços

A Escola de Saúde Pública de Mato Grosso oferta diversas capacitações e especializações, que chegam até 760 horas. Entre os temas dos cursos ofertados, estão: transtorno do espectro do autismo; hansenologia; saúde mental e atenção psicossocial; enfermagem obstétrica; plantas medicinais; fitoterapia; avaliação de tecnologias em saúde; e especialização descentralizada em Saúde Pública para os profissionais das regiões de saúde do Médio Araguaia, Norte Araguaia Karajá e Araguaia Xingu.

A unidade oferece cursos de Gestão da Educação na Saúde, Educação Permanente em Saúde, Integração Ensino-Serviço em Saúde, Ordenamento da Formação, Políticas de Ensino, Educação Profissional Pós-Técnica, Residência Integrada em Saúde, Política de Pesquisa, Política de Extensão, Política de Inovação, Linha Editorial e Revista Pantaneira de Saúde Coletiva.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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